capítulo 25

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- eu não sabia que ele tinha sido solto, como não fui informada sobre isso? - pergunto perplexa

- Eles ligaram Para sua casa, mas quem atendeu foi o Fernando.

- aquele filho da puta - levanto do sofa tremendo de raiva, pego o vaso que estava de frente para nos, enfeitando a pequena mesa e atiro com toda a força contra a parede.

- taina seu filho vai acordar - Thiago me pega pelos cotovelos e me força a olha-lo.

- filha que barulho e esse?

Escuto a voz da minha mãe, mas não a olho, não quero ver ninguém, eu preciso fugir, fugir para longe, deixar todos seguros, principalmente alec, ele não pode pegar meu filho, não fugir tantos anos para ele me pegar agora, como pude ser casada com o irmão desse homem? Justo o homem que matou meu pai? Tentou me matar, Ah essas lembranças, lembranças de meses que não quero lembrar.

- preciso de um tempo.

Saio dos braços de thiago e passo por eles sem dirigir o olhar, vou para meu quarto e tranco a porta, pego um pequena mala que está de baixo da cama e vou rumo ao guarda- roupa.
Pego o essencial e abro um compartimento que fiz e tiro outra pequena mala com dinheiro, dólares e documentos falsos.

- não achei que usaria isso um dia.

Corro para o banheiro, e tomo um banho super rápido, prendo o meu cabelo em uma rede e coloco uma peruca loira, me visto e vou para o quarto, pego as duas malas e um celular novo que eu havia comprado faz uns dois anos e o ligo, coloco no bolso de trás da calsa, e quero o outro, olho para o quarto e vejo se não esqueci de nada, olho para a cômoda e lembro da minha 38, pego ela de mais um compartimento falso e coloco na cintura.

- agora sim.

Saio com muito cuidado do quarto e vejo que esta tudo vazio, passo pelo quarto do Alec que está com a porta entre-aberta e vejo minha mãe deitada com ele e thiago sentado na cadeira do lado da cama, tiro o celular do bolso e bato uma foto deles, para guardar de lembrança, respiro fundo e saio daquela casa sem olhar para trás, não posso deixar ninguém tocar naqueles que amo.
Não mais, ele matou meu pai, me matou quando me estrupou e torturou.

- ele vai atrás de você taina, você sabe de mais. - digo para mim mesma.

Ando pelas ruas iluminadas pelo sol e entro num estacionamento aonde mantenho meu carro para emergência, e saio cantando peneu rumo ao banco aonde estão as provas para incriminalo, mas antes de coloca - lo na cadeia, ele irá se ver comigo, vou vingar a morte do meu pai, vou vingar meu filho, e só então terei paz.

Fim.

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