Caminhos Opostos.

capitulo 9

Mais que rapido corro para o quarto e jogo os remedios na cama e coloco a mão na boca, não pode ser!!
Olho pra a porta e para os remedios umas cinco vezes.

-faz alguma coisa taina!! - grito comigo mesma.

Vou ate ele e o puxo para seu apartamento, o coloco na cama com muito esforço, vou ate sua cozinha e pego um copo de água, e quase deixo caixar de tanto tremer.

Pego os remedios e coloco na minha mão. Sento em seu lado e tento o acordar.

- acorda Dr Gusmão - o chaqualho e nada - acorda Dr! - aumento a voz e nada - acorda!! - grito e nada.

Verifico sua pressão e esta baixa.

- me desculpe por isso. - le dou um tapa bem dado em sua cara, que deixou ate os dedos de minha mão marcadas.

- ai - ele balbucia.

- Desculpa foi o jeito - o ajudo a sentar na cama e le dou os remedios.

Volto a verificar a sua pressão e ainda esta baixa.
E ele esta branco, olho suas pupilas e estão dilatadas e muito brancas.

- se nao melhorar vou leva-lo  para aplicar um soro em sua veia.

- agora passa - explica baixinho.

Vou em sua cozinha e me atrevo a mecher em seus balcões e quase não encontro nada, somente um pouco de arroz, tomate e sal.
Preparo uma sopa com o que encontrei e em meia hora ele ja esta comendo que nem um condenado.

- esta melhor? Esta começando a recuperar a cor.

- to bem melhor obrigado - ele não me olha nos olhos e posso imaginar o por que.

- voce não tem nada para comer aqui, a quantos dias Não para em casa? - pergunto tentando puxar um assunto, e me direciono a janela que vai do chão ao teto entre sua cama e a porta do banheiro, sem contar que tambem estou interessada.

- faz quase uma semana, ontem vim apenas para tomar um banho.

- e não dorme a quantos dias?

- uns quatro eu acho. - boceja pela quinta vez.

- tem que dormir, vai acabar consigo mesmo assim.

Ele me olha e nao sei explicar o que ele quer dizer com seu olhar penetrante.

- eu sou medico, e conheco meu  corpo, sei meus limites.

- ok, nao esta mais aqui quem falou.

Levanto as mãos em rendição.
Ele vira pro lado e dorme assim que fecha os olhos.

- nossa nem um obrigado ganhei.

Bufo por não ser ouvida, mas não aguento e vou tirando sua roupa para não o deixar dormir assim.

- estou fazendo isso somente para não deixar ele dormir desse jeito - repito para mim mesma, e tiro seus tênis devagar, depois com sacrifício seu casaco e sua camisa, e seu peito definido fica nu, passo minha mão em seu peito sentindo o sobe e desce de sua respiração começo a ficar excitada.

- não mesmo! - afasto de minha cabeca o que poderia fazer minhas unhas em seu peito, e olho para sua calça. - puta merda!! A sua calça eu não tiro.

Me viro de costas para ele e respiro com calma.
Olho por cima do ombro.

- a mas eu não posso perder essa chance.

Chego perto de novo, e tiro sua cinta, e desabotoou sua calca bem de vagar, e por fim abro o ziper, com cuidado vou puxando com calma ate tirar por completo sua calça apertada que valoriza suas coxas.
Olho para todo seu corpo e paro ao ver o volume em sua cueca boxer preta, e vou passando o olhar por suas pernas grosas e peludas.

- caralho, passou na fila do pediu pra ser gostoso quantas vezes pra conseguir esse corpo?

Digo pra ele que nem imagina que estou ali ainda, O cubro com uma coberta que tinha nos pés da cama e saiu de fininho.
Chego ate sua porta e a fecho passando a chave, por fim penso o que fezer com aquela chave e cogito em guarda-la comigo, mas ai ele ficaria trancado, olho para baixo e então decido colocar por baixo da porta.

Por fim chego no meu santuario depois desse dia corrido e deito em minha cama pensando naquele corpo.

- nossa se me pega faz um estrago. - digo para mim mesma e acabo por durmir com essa lembrança de hoje.

Revisado!