capítulo 23

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Depois do meu surto no banheiro, tomei um banho e fui direto para a cama durmir, assim que deitei, eu tenho certeza de que durmi, mas um barulho me acordou, e vem direto cozinha, olho para o relógio e sao meia noite, olho para o lado e Fernando não está na cama, me levanto o mais rápido que pude e vou para a cozinha e escuto um choro baixinho.

- Fernando?

Mais uns passos e paro ao lado do sofa, esta tudo escuro e vou rumo a porta e do lado está o interruptor e acendo a luz, agachado do lado do sofa vejo alec e corro para ele.

- meu amor o que foi? Aonde está o papai? - o Abraço forte e ele chora no meu colo, olho para todo seu corpinho e vejo que esta com a mesma roupa da hora que chegamos.

- calma meu anjo está tudo bem, agora me diz aonde está o papai?

Alec começa a tremer e chorar ainda ainda mais, olho mais uma vez para seu corpo e vejo tons roxos por seus braçinhos.

- quem fez isso alec? Cadê o papai?

Ele me agarra com seus braçinhos e chora, começo a entrar em pânico e vou rumo ao quarto com ele, pego meu celular e ligo para a minha mãe, ela não atende, ligo de novo e antes que caia a ligação ela atende.

- filha o que foi? - sua voz está sonolenta sinal de que a acordei.

- Mãe eu não sei o que fazer, eu estou sozinha no apartamento, o Alec está em estado de choque e não sei aonde está o Fernando - choro por não saber o que fazer, e alec meu estado e chora ainda mais.

- taina como assim? O que aconteceu? - ela pergunta assustada, e le conto tudo desde a hora que eu cheguei até o momento em que liguei para ela.

- Taina sai logo daí, pega as roupas de alec e os documentos de vocês dois e vem correndo pra .

- M-mas mãe e o Fernando?

- Taina faz o que eu disse, vou ligar para o motorista ir te buscar, você não pode dirigir, não demora, em meia hora esteja pronta.

Ela desliga e eu faço o que ela disse, vou para o quarto com alec que acabou dormindo no meu colo, e faço suas malas, enquanto ele dorme o deixo na sua cama, e as levo para a porta, vou para meu quarto e faço as minhas o mais rápido possível, e me troco, levo para a porta junto com as malas de alec, ao total são cindo malas, procuro minha bolsa e não acho.

- droga, meus documentos estão nela.

Vou para o quarto e a acho no chão ao lado do roupeiro.

- mas a tinha deixado no sofá mais cedo.

Deixo para lá meus pensamentos, e a pego vendo todos meus documentos ali, vou para o quarto de alec e não o encontro na cama, escuto um choro vindo da sala, e corro para lá, fernado está com alec no colo que chora muito.

- mamã.

Alec chama por mim e corro para pega-lo mas antes de chegar perto dele Fernando se afasta.

- me entrega o meu filho.

Ele faz que não com a cabeça e aperta o braço de Alec que grita.

- Solta ele!!

Berro e parto pra cima dele o estapiando, o chuto nas pernas que cai no chão, antes de alec ir junto o pego em um movimento rápido, corro para a porta e empurrando as malas junto, vou fechar a porta e um puxão de cabelo me impede, aperto ainda mais o alec no meu colo.

- sua vagabunda, bem meu irmão me disse que você era uma puta mesmo.

- que? Quem é seu irmão?

- vai dizer que não lembra do homem que te fez essa cicatriz?

Minhas pernas falham e Caio de joelhos no chão, lágrimas caem de meus olhos.
Olho para alec e respiro fundo vendo sua carinha de terror.
O que eu faço? Meu filho depende de mim.

- Taina? Menina? - a voz do motorista da mamãe me tira dos meus devaneios.

- socorro!!!

Grito, mas antes de gritar de novo Fernando chuta as minhas costas e me encolho de dor com alec no meu colo.

- quieta! - Fernando sussurra.

A porta e aberta e o motorista da mamãe entra na minha visão, ele me vê jogada no chão e olha para Fernando de pé ao meu lado, ele dá dois passos para trás e fala algo que não escuto, e derrepente homens fardados entram pela porta, e respiro de alívio sai por minha boca.

Revisado.

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