capítulo 2

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Uma semana depois eu já estava em nova York.
É tudo tão lindo e movimentado, que nossa, nem sei o que dizer
Me sinto tão viva, tão livre, mas com um aperto, deixar minha mãe no Brasil me parte ao meio, mas tenho que viver e ela mesma me botou dentro do avião, eu sou que nem ela, por incrível que pareça, puxei quase tudo dela, tanto a personalidade quanto na aparência, menos os olhos, são que nem os azuis intensos do meu pai, sem contar minha desconfiança também, papai sempre desconfiando de quase tudo.
Que saudades, queria tanto ele do meu lado, mas não posso me abalar, depois que ele morreu de bala perdida quando invadia a favela no Brasil, perdi meu chão, e entrei em depressão por um ano, com muito custo superei.

Balanço a cabeça  deixando os pensamentos de lado.
Pego um táxi na rodoviária e dou o endereço para o taxista e depois de uma hora e meia nesse trânsito louco, eu chego no meu destino, assim que dou lhe o dinheiro ele me olha com os olhos esbugalhados, só aí reparo que dei dinheiro brasileiro.

-  nossa me desculpe, aqui está! -
Digo lê entregando o dinheiro em dólares americanos, o bom e que tenho a metade do dinheiro em dólares americanos e uns quinhentos ou mil em dinheiro brasileiro, quem me olha deve achar que sou rica, não me considero rica, mas bem de situação financeira, mas Felizmente ou infelizmente sou sim, minha mãe recebe o dinheiro de auxílio do meu pai que era sargento do BOPE e ainda é dona de uma das lojas de roupa mais famosas do Brasil.
Aí já viu quando descobrem quem sou ou melhor o que eu tenho, se aproximam por mero interesse, quando fiz faculdade de medicina foi mil vezes pior, o bom da minha educação e que nunca fui mimada, sempre soube respeitar a todos e também jamais fiquei sendo sustentada, e por querer ganhar meu próprio dinheiro, Acabei por virar gerente geral de uma das lojas, então como não gasto com nada, juntei uma boa quantia, enquanto fazia a faculdade, que com muito estudo consegui passar pelo ENEM.
Juntei uma boa quantia e trouxe minha conta pra ca, então vivo muito bem, e com muita insistência de minha mãe acabei por aceitar o seu apartamento aqui, e não preciso pagar nada, ela sabe ser muito chata quando quer, o bom de tudo isso e que mesmo crescendo com tudo do bom e do melhor não sou esnobe, minha mãe sempre me ensinou a ser humilde e simples apesar de tudo.

Quando Termino de pensar em tudo isso, já estou de frente para meu apartamento novo, pego o elevador e paro no décimo oitavo andar, avisto o número de meu novo lar e entro em meu apartamento, na verdade sou empurrada assim que giro a maçaneta, e um ogro cai em cima de mim.

- que porra e essa seu idiota!!

- What's crazy? ( e o que maluca? )

- que merda esqueci que não tô no Brasil. - sussurro baixo.

Saio de baixo dele empurrando minhas malas e mochilas para frente e me viro.

- puta que pariu, que homem gostoso.

Revisado!

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