As 04:00hr da manhã e aqui estou eu... Sem sono, porém exausta, não fisicamente e sim mentalmente.
Olho em volta e observo cada canto parcialmente escuro do quarto, iluminado apenas pela janela aberta mostrando a luz da lua lá fora.
Suspiro pesadamente e me levanto, de qualquer maneira não conseguiria voltar a dormir.
De cabeça baixa vou em direção ao banheiro, me banho me arrumo e estou pronta pra escola. Engraçado eu dizer que me arrumei já que minhas roupas s resumiam em uma blusa azul, moletom cinza, calça preta rasgada e all star preto. Volto a me deitar na cama de olhos fechados e começo a escutar música... Queria dizer que era uma música bem alto astral, animada e tudo mais... Porém não era exatamente assim. Ao me concentrar na música uma frase em especial salta a minha mente...
"Perdedor, solitário um convarde que finge ser resistente"
Era assim que o compositor se sentia? Talvez não, mas a música me compreendia totalmente... Cada verso, a melodia, até mesmo simples e pequenas palavras... Como se o compositor estivesse em algum momento na vida se sentado de frente para mim e me escutado como ninguém antes...
Todos meus sentimentos difíceis de expressar postos em uma música.Em um susto me levanto, ao lembrar que hoje é meu primeiro dia de aula na escola nova. Ao olhar o relógio de parede percebo que tenho 40 minutos restante... Para tomar café.
Ao descer as escadas dou de cara com a minha mãe, que me olha friamente depois dá as costas e se afasta. Prefiro não entrar em detalhes sobre minha familia agora.
Vou em direção a cozinha pego uma maçã e saio. Ao abrir a porta da minha casa sinto um vento gelado em minha pele. Pelo menos é um dia frio motivo mais que suficiente para esconder meus braços.
Passo as mãos sobre meu cabelo afim d domá-lo e sigo meu caminho a pé escutando músicas sem me importar com o mundo ao meu redor...
Um dia frio, feio e calmo, nada pode dar errado, certo?
Errado afinal era EU!
VivianCandy
VOCÊ ESTÁ LENDO
O psicopata e a suicida
Teen Fiction"Eu nunca me importei com a dor dos outros... Na verdade sentia prazer em ver esse tipo de coisa... Sempre fui assim, desde criança, a dor dos outros fazia com que eu me sentisse vivo... Mas com ela foi diferente, a dor dela me fazia sentir de cora...