Capítulo 10

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Após anos nunca achei que um dia me apaixonaria, sempre pensei que um amor lindo era coisa de filme, sempre pensei, como outra pessoa iria gostar de mim? uma pessoa diferente, uma vida diferente, como derrepente tudo muda, várias vidas entrelaçadas no mesmo caminho, como agente está no caminho de várias pessoas.., mas agora não consigo esconder o que sinto, e sei que um amor lindo assim não deve ser escondido.

-Mary aconteceu alguma coisa.-pergunta Bruna sacudindo sua mão na frente do meu rosto.

-Não.-respondo

Continuamos nosso caminho até a casa de Gabriel, ao chegarmos lá vejo Gabriel carregando várias caixas até seu carro, Bruna corre até ele e o ajuda a levá-las até o carro o abrasando e beijando após carregarem tudo, depois Gabriel finalmente percebe minha presença e me cumprimenta.

-Olá Mary!-como você e Diego estão aguentando esta distância?

-Oi estamos..., tentado.-falo com o olhar concentrado em Bruna.

-Vou precisar das suas dicas.-fala Bruna o abraçando novamente.

Deixo os dois sozinhos para aproveitarem cada segundos juntos e vou até a rede que fica presa em uma coluna na varanda da casa de Gabriel, me deito meio desajeitada na rede pegando meu celular do meu bolso.

-Oi lobinho, já estou com saudade.

Mando uma mensagem para Diego e volto a olhar para Bruna e Gabriel que estão sentados em um banco abrasados, sei como eles devem estar se sentindo e essa dor aperta meu peito, vou em direção a Bruna quando Gabriel se ajoelha em sua frente e fala.

-Quer namorar comigo.-pergunta Gabriel

-Sim sim sim.-Bruna responde

Bruna o abrasa forte e o beija novamente, depois me olha e me abrasa forte.

-Estou feliz por vocês.-sussurro no ouvido de Bruna.

Após um longo dia Gabriel vai embora deixando Bruna ao meu lado, ela tem a expressão dura, está tentado esconder o que está sentindo, a encarro por alguns segundos até ver uma pequena lágrima escorrer em sua bochecha, vou em sua direção e a abraso.

seguimos o caminho em silêncio observado os caminhos cercados de árvores e plantas até chegarmos em casa.

Quando a noite chega pego meu celular e me deito em minha cama, todos em minha casa ja estam dormindo então fecho a porta de meu quarto, lembro- me de tudo o que está acontecendo em minha vida, eu pareço não ser tão forte para aguentar tudo mais estou sendo provada de minha força, fico tão cansada que só me lembro da imagem do meu celular na minha frente.

Vejo duas pessoas em uma moto em meio a uma chuva forte, em meio a neblina vejo um ponto de ônibus um pouco desfocado até conseguir vê-lo completamente, a menina sentada na garupa da moto aponta para o ponto de ônibus e a moto se direciona para o local, minha visão passa a ser a visão da menina, quando observo as costas da mulher que está pilotando olho para o lado e estamos indo rapidamente em direção ao lugar, rápido demais para parar, o pneu da moto desliza na areia que à no chão e minha visão fica turva, bati minha cabeça com força em uma mureta do ponto onde vejo meu cabecete após a pancada voar para longe, minha perna lateja e vejo que cai sentada no banco, olho para a mulher que corre até mim preocupada, olha para ela é depois para minha perna até continua a latejar, a pele está funda e roxa, mais não sinto muita dor.

Abro os olhos e vejo que foi apenas mais sonho ruim de meu passado, não sei se sou azarada ou sortuda, neste dia eu estava indo para um concurso no qual eu tinha ganhado, após o acidente um carro parou na nossa beira e um mulher que disse ser médica me examinou, ela disse não ser nada de perigoso então eu e minha mãe fomos em seu carro até a cidade, minha mãe não se machucou muito apenas uns arranhões, cheguei no concurso e descobri que só iríamos receber o prêmio no dia seguinte.

Afasto este pensamento e começo a pensar em Diego quantas história ele terá para um dia me contar.

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