8. Intimidade

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— O príncipe enviou uma carta em que agradecia seu irmão por sua generosidade

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— O príncipe enviou uma carta em que agradecia seu irmão por sua generosidade. Mas explicou que ele já havia encontrado os horizontes de seus sonhos junto da Princesa Nur. — Lazima fechou o livro, e olhou sorridente para o menino que acostava no seu ombro.

—Eu sou o Príncipe Ahmed — Mustafá falou sorridente uma vez que Lazima fechou o livro de historia. —E você é Nur Bano (Princesa de Luz), porque você é muito boa como ela. —

Lazima o abraçou e acariciou seu cabelo. Aqueles minutos que ele não perguntava onde estava sua mãe, eram preciosos, podia ver um sorriso genuíno em seu rosto, mas também podia notar quando ele ficava repentinamente triste e pensativo, mas como a criança que era, logo se distraia com algo; mas esquecer, não ia esquecer.

—Podes o ajudar a comer? Nunca vi criança mais preguiçosa para se alimentar. — Lazima comenta com a Odalisca que trouxe a comida. —Eu vou rapidinho para o Hamam. — Ela disse e a moça apenas abanou a cabeça, e deu um sorriso. Lazima se moveu rápido, pois não podia perder um segundo dos 30 minutos de pausa. Ela era mesmo mãe substituta para o menino, e nem sequer tinha experiencia na área do trabalho mais duro do mundo, sem pausas previstas, exigindo alta mobilidade, estamina, e grandes habilidades de negociação, ou ficar acordada a noite inteira, quando ele decide chorar pela mãe. O Sultão e a Valide, realmente não tinham a mínima ideia do que era ter de inventar uma nova historia para lhe acalmar.

Lazima quase esbara em Sumeya quando a ia entrar no Hamam. A moça para e poem um sorriso acanhado.

— Oi! — Lazima cumprimenta e espera da sua reação.

— Oi! — Sumeya responde, e continua ali parada, a espera de uma reação por parte de Lazima.

— Ouvi dizer que estava doente. Já estás melhor? — Lazima perguntou.

— Estou sim, um pouco. Mas pedi um tempo para me recuperar por completo. — Sumeya explicou. A sua enfermidade tinha nada que ver com o físico, mas facilmente se manifestava fisicamente, pois ela se torturava mentalmente. Já lhe haviam aconselhado para não pensar demais, que tudo não era tão difícil como parecia. Mas haviam varias mulheres ali que estavam dispostas a se entregar a ele, porque obrigar a alguém o fazer! Valide tinha de reafirmar a sua supremacia e autoridade.

— E tu? Como vai com o menino? — Sumeya decidiu deixar a conversa fluir.

— É um desafio enorme, mas é uma criança muito alegre, quase não me sinto entediada. — Lazima comentou.

— Ouvi dizer que fizeste de propósito. — Sumeya especulou.

— E tu acreditas nisso? Não foste tu mesma, quem disse que aqui se vive de fofocas e rumores? — Lazima perguntou e a moça deu de ombros. Lazima revirou os seus os e virou nos seus calcanhares.

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Lazima entrou para o hamam e pode ver que Sara também estava la. Lazima olhou para ela, com Huda, a sua amiga Ikbal. Lazima já tinha um mau pressentimento daquela situação, mas decidiu ficar e arranjou um lugar mais distante possível, e ignorar quem quer que fosse com intenção de estragar o seu dia.

A Rainha do Harém [Desgustação]Onde histórias criam vida. Descubra agora