Ryan

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" Você deveria comer, sua pele está pálida minha princesa amada. Não vou citar poemas, a perda da Duquesa está em todos nessa escola. Queria poder lhe reconfortar num abraço amigo, mas simplesmente não posso.

Se cuide meu amor. Se eu não o posso fazer, você mesma vai ter que fazer por minha pessoa.

— Um príncipe não encantado."

Leio e releio por muitas vezes, mal posso acreditar que esse pequeno bilhete, escrito a mão, tão simples, pode fazer sair o meu único sorriso.

O único que dei desde a primeira prova.

A escola está em luto. Todos estamos. Alguns conseguem rir até mesmo sorrir.

Professora: como... como é o prazer da vida para você? Para mim, uma nobre e simples camponesa, que não tem nenhum de seus luxos, que consegue viver com apenas o realmente necessário. Uma pequena casa bem localizada na aldeia, uma vida simples sem ouço, alguns amigos, e milhares conhecidos, conversando com todos e sendo a maioria. E para ti, vossa alteza? Como é o mais puro luxo? Sempre estar por cima dos outro? Ter um palácio luxuoso é sempre estar sozinho? Me perdoe o atrevimento, mas isso para mim é uma prisão...

Escutava a professora ler a história para nós.

Professora: Príncipe Patrick, você como o futuro príncipe a se tornar rei, o seria viver no luxo para ti?

Patrick: para mim viver no luxo é ter as pessoas que eu amo ao meu lado, que o meu povo esteja em segurança. Sempre aprendi que isso é ter luxo na vida.

Professora: mais alguém tem um significado diferente?

[...]

Margot: como estão?

Jas: estou mal. Estou com medo de até sair do quarto!

Lele: digo o mesmo, mas eu não tenho chance de ter chance de ficar enfiada no quarto.

Margot: ninguém aqui tem chance.

Stefan: a partir do momento em que somos colocados em um berço de ouro pela primeira vez, não temos mais escolha de nada, o resto da nossa vida vai estar trilhada.

Margot: pelo visto eu não sou a única que não está mais a fim de ter a vida que tem._ falo, quase murmurando.

Stefan: e então? Sei que não vai deixar quieto o caso Duquesa, e entao?

Margot: já mandei algumas pessoas para investigar isso. E então? O que vocês estão planejando fazer nesse final de semana?
Não estou querendo ficar sozinha.

Stefan: você nunca vai estar sozinha._ fala pegando a minha mão e a beijando. Sorrio de lado para ele.

Patrick: Princesa? Preciso falar com você. Agora mesmo._ fala com tom de reprovação. Me contenho para não rolar os olhos, me levanto e o sigo para um um pouco diste de meus amigos.

Margot: pois não?_ pergunto cansada e ao mesmo tempo curiosa.

Patrick: Ryan._ presto mais atenção, não sou a melhor amida dele, mais para mim ele é meu amigo,e eu sempre estou preocupada com a saúde deles. Principalmente quando um deles esta sofrendo um luto.

Margot: o que tem ele?_ pergunto notavelmente angustiada com a suas próximas palavras.

Patrick: bem, não sei ao certo do ocorrido, mas está tendo boatos de que ele passou a noite e a manha inteira lá na enfermaria.

Margot: aonde eu posso o encontrar? Nesse exato momento de preferencia.

Patrick: não sei, não sei se ele ainda esta lá na enfermaria ou se já se encontra em seu dormitório._ fala mais eu acabo o deixando falando sozinho já que eu começo a andar.

Passo para o lugar mais perto, a enfermaria, e a velha infermiera fala que já o liberou a alguns minutos. "Corro" até o seu quarto e ele também não está lá. Que droga Ryan, aonde você se meteu agora?

Pego o meu celular e mando uma mensagem, não sou a melhor pessoa para falar ao telefone. Ando até a parte de frente da escola, sendo ataca por milhares de fotógrafos. Mas eu realmente não me importo.

Patrick: pare de correr, estou começando a me cansar de correr atrás de você desse jeito princesa. E então? O achou?_ fala um pouco ofegante.

Margot: não o encontrei, e nem tenho ideia de onde ele pode estar._ falo usando o meu tom de preocupado.

Patrick: aqui tem muitos paparazzis, tem certeza de quer ficar aqui?

Margot: tem razão, vamos entrar, e aqui também está muito frio. Temos que entrar antes que um de nós dois fique adoecido. _ falo e então ele pega a minha mão e voltamos para dentro da escola._ tem alguma ideia de onde ele pode estar?

Patrick: não sei, não faço ideia, não tenho muito contato com Ryan.

Margot: ele teve uma grande perda, temos que nos por no lugar dele. Então?

Patrick: eu iria num lugar aonde essa pessoa ficava mais tempo.

Margot: biblioteca._ falo e então eu o arrasto para lá, escutamos um choro bem no fim das estantes. Largo a mão do Patrick e então vou andando até onde o som vem, vejo Ryan agachado chorando com o rosto escondido entre os joelhos.

Me agacho e o abraço.

Real academy: tudo para proteger a coroaOnde histórias criam vida. Descubra agora