Capítulo 2

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✳ Duka ✳

Caminho de um lado para o outro na boca de fumo, nego me tirando de otário de novo, ninguém me respeita no caralho desse morro.

Duka - Quanta grana aquele porra deu Maicon?

Maicon - Quatro mil.

Duka - Três meses, uma conta de quinze mil e aquele fudido filho da puta me manda quatro mil conto?

Maicon - E ainda pediu mais pó.

Duka - Junta uns moleque ae, vamo já lá ter uma conversinha com ele - Falei já pegando o meu fuzil.

Essa porra ta uma zona do caralho, o Grego era o fodão que dava porrada eu era só o retardado que mandava a conversinha é agora perdi o respeito desse fudidos cheira pó.
Tudo que eu preciso agora é botar medo nesses merda, pelo menos assim eles me respeita.
Eu pago bem pra caralho esses drogados e ainda me tiram de otário.

Eu dirigi minha Ranger Rover nova até a casa do Hélio, já tava puto e alterado hoje esse filho da puta vai me pagar e ainda vou assustar os moleque mais uma vez.

Bater na porta não e comigo não, meti bala na porta é em seguida abri com uma pesada, os moleque entrou em seguida.
Caminhei pela casa apontando o fuzil até um quarto pequeno próximo a cozinha, a casa fedia só a maconha pura essa desgraça não ta vendendo mais não ta só usando mesmo.

Duka - Tão sentindo o cheirinho do paraíso? Esse cuzão ta usando as parada tudo.

Entrei no quarto já dei de cara com ele, olho vermelho, cigarro na mão moh cara de doidão.

Hélio - Duka...rapaz eu só mandei aquela grana.

Interrompi ele pra pular essa parte chata onde ele finge me dar uma explicação.

Duka - Cala a boca seu cuzão do caralho! Tu vai naquela porra quase todo dia pegar as parada e na hora de pagar no quer? Ta me tirando seu bosta? Quero a porra da minha grana.

Hélio - mano eu vendi a parada só não recebi.

Duka - Tu vendeu porra nenhuma viciado do cão, ta com a cara cheia de pó ai, limpa pelo menos esse nariz imundo pra começar a mentir.

Hélio - Mano e sério eu vou te dar.

Duka - Uma semana ou eu mando tocar fogo nesse lixo aqui contigo dentro ta ligado!

Hélio - Uma semana e muito pouco mano, me dar mais um tempo.

Duka - Tu quer mais um tempo?

Fui ate ele e agarrei no seu pescoço com força, pressionei ele contra a parede e comecei a socar a cara dele com a minha mão livre.
Uns quatro socos e ele já estava com o rosto encharcado de sangue, joguei ele no chão e deferir alguns chutes no rosto e na barriga dele.

Duka - Pode vira essa casa de cabeça pra baixo, quero nada inteiro nessa porra!
Uma semana ouviu!

Deixei ele jogado no chão como o lixo que ele é e os meninos começaram a quebrar tudo, pelo menos as porras dos guerreiros ainda me respeita, mais esses noiado que vendem meus produtos tão se achando dono da porra toda.

Entrei no meu carro batendo a porta com força, não to gostando de ser desrespeitado como não sou tão filho da puta esperei os moleque pra deixar eles na boca de novo, peguei meu celular e me surpreendi com a hora.

Entrei no meu carro batendo a porta com força, não to gostando de ser desrespeitado como não sou tão filho da puta esperei os moleque pra deixar eles na boca de novo, peguei meu celular e me surpreendi com a hora

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Sem paciência nenhuma pra Karol hoje, marca um jantar pra sete horas da noite e quer que eu esteja lá essa hora? Sete hora não é nem hora de jantar.

Dirigi pra casa ainda meio chapado das parada que usei hoje, nem coloquei o carro na garagem já ia sair mesmo.
Entrei em casa é quando passei pela sala vi a mamãe assistindo a novela dela.

Adriana - Oh Eduardo, outra vez eu fui lavar suas roupas e achei calcinha de mulher no meio delas, para de trazer mulher pra cá aqui não é puteiro!

Duka - Primeiro não me enche o saco, segundo não tem essa de trazer mulher quando a senhora me viu trazendo outra mulher a não ser a Karol pra essa casa?

Adriana - Tu sabe que eu não gosto dessa menina.

Duka - Aaaah que se foda, quem tem que gostar sou eu que porra!

Fui por meu quarto ainda mais zangado agora, já tem ano que to com a Karol é a velha nunca deixou de pegar no pé dela.
Eu já dou tudo pra ela que custa me deixar em paz com minha mina, gosto dessas parada não eu não sou a porra de uma criança e ela não manda em mim.

Tirei minha camisa e joguei no chão do quarto mesmo, coloquei o celular na cama e tirei minha calça jeans.
O banho tinha que ser rápido, me atrasei uma hora devo ter congelado o inferno pra Karol já.

Vesti uma roupa arrumadinha pra ela não me encher mais o saco, coloquei um boné é passei um perfume.
Antes que eu saísse do quarto minha mãe entrou.

Duka - Veio me encher o saco de novo? E sério?

Adriana - Pra onde tu vai?

Duka - Jantar com a sogrinha ela ta completando ano.

Adriana - E por isso que tu comprou aquele relógio bonito que ta ali no guarda roupas?

Duka - O que diabos a senhora tava procurando no meu quarto? Meu pai?

Adriana - Para de ignorância filho.

Duka - E você para de ser rabugenta é vai cuidar da sua vida.

Adriana - Por que você comprou um relógio tão bonito pra ela é pra mim nada?

Duka - Rapaz eu já lhe dei uns cinco relógio de ouro deu até rolex, vai botar relógio nas perna e no pescoço agora também e?
Boa noite e não fuça minhas coisas mais.

Peguei a sacola com o relógio que comprei pra mãe da Karol é sai do quarto, pelo visto não sou respeitado nem dentro de casa mais.

Uma Noite no Morro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora