Capítulo 21

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✳ Duka ✳

O jogo acabou umas quatro da tarde, comecei a mexer no meu celular pra passar o tempo.
Espero que a Valentina não tenha morrido ali em cima.

De repente ouvi um barulho estranhos vindos de fora, gritos altos, estranhei meus moleque não anda com essas putaria não.
Joguei o celular no sofá e fui ate a porta.

Adriana - Duka o que é isso? O que ta acontecendo?

Duka - Vou ver agora, vai pro meu quarto e tranca a porta.

Adriana - Ta bom filho.

Esperei ela terminar de subir as escadas pra pegar minha arma que estava onde ela pendura os guarda-chuva.
Vi se estava carregada e finalmente abri a porta, segui até o portão e os gritos foram ficando mais altos.

Duka - Que putaria e essa aqui?

-Esse louco ai achou que podia chegar aqui entrando casa a dentro.

Dynho - Cadê ela?

Duka - Quem?

Dynho - Hora quem diabos Duka! A Valentina!

Duka - Ta na minha cama, cansada e dormindo, na verdade se preparando pra outra.

Os moleque caiu na gargalhada e eu também.

Dynho - Achei que a gente já tinha conversando sobre isso, ela é minha, eu te dou uma grana boa e pra ter respeito com as minhas putas e pra mandar nelas sem medo ta ligado? Aí tu chega se envolvendo? Porra e essa mano.

Duka - Pega a porra desse teu dinheiro e enfia no seu cu!

Dynho - Pô irmão eu só quero minha mina.

Duka - Vai dar não, quando eu terminar com ela talvez deixe ela ir.

Eu estava puto pra caralho por dentro, queria enfiar a mão na cara dele é fazer ele me explicar porque a mina ta toda roxa, mais acabei tendo uma ideia melhor, eu não quero que ele me explique nada, quero ver com os meus próprios olhos.
Assim que ela melhorar eu deixo ela ir, tenho certeza que com a raiva que ele ta agora vai fazer alguma coisa com ela é seja lá o que ele estiver fazendo eu vou ta pronto pra ver.

Duka - Agora vaza daqui antes que eu exploda tua cara.

Dynho - Tu ta se envolvendo nas parada que não é tua, fica esperto.

Duka - Quem tem que ficar esperto e tu, agora rala daqui cuzão.

Aproveitei os nervos a flor da pele, a raiva do Dynho e que eu não estava tão chapado é decidi ir atrás do Marcelo.

Duka - Ae bora comigo ali, tu e tu, passa a chave. Vocês ai pega um galão de gasolina na garagem é um extintor e depois me segue.

Peguei a moto de um deles lá e segui direto pra casa do Marcelo, lembro de dar ordens específicas pros meus guerreiros.
Marcelo só sai desse morro no carro do IML.

Cheguei na casa do vagabundo ate me surpreendi com a cena, o filha da puta sentadinha na calçada com outros caras fumando e bebendo como se nada tivesse acontecido.

Duka - Nem me convidou Marcelo?

Desci da moto já parti pra cima dele, ele ainda estava com a cara toda quebrada de ontem.

-Mano que ta acontecendo?

Duka - Esse filha da puta tava fodendo a boceta da minha namorada ontem e ainda achou que ia ficar por isso mesmo.

Os cara se afastou na hora, entenderam meus motivos.

Marcelo - Pô Duka a mina se jogou em cima de mim, disse que tu tava traindo ela é que ia se vingar...

Duka - Pobrezinho, ai tu comeu?

Marcelo - Eu sou homem, ia fazer o que?

Duka - Ia me respeitar viado, mais agora tu aprende.

Olha que só coisa legal, ele mora perto da pracinha no centro do Morro.
Sai arrastando ele pelo braço vendo ele chorar igual uma menininha, ele realmente achou que eu fosse deixar isso pra lá?
Muito idiota mesmo.

Joguei ele no chão e dei vários tiros pra cima, povo começou sair de casa assustado talvez pensassem que fosse invasão eu queria isso mesmo todo mundo assustado.

Duka - QUERO A ATENÇÃO DE TODO MUNDO AQUI!

Ainda pensei em trazer a Karol pra morrer junto com ele, mais eu não vou matar a vadia, mina me traiu mais passou um tempão comigo aguentando meus surtos e tudo mais, sem contar que quero ela viva pra me ver pegando geral nesse morro.

Duka - Eu fui bom com vocês! Eu perdoei dívidas, dei uma forcinha, eu ajudei a porra desse morro a evoluir nesses últimos meses é só tomei no cu bonito, ninguém nesse caralho me respeita porque eu eu tentei ser homem direito, mais agora acabou e toda vez que qualquer um ou qualquer uma me desrespeitar a partir de agora nois vai se resolver assim.

Peguei o galão de gasolina que eu havia mandado os moleque trazer e banhei ele.
Só que não vou matar ele queimado.

Acendi meu isqueiro e joguei em cima dele me afastando um pouco, ouvi os gritos dele foi maravilhoso, assim que vi o corpo dele inteiro em chamas usei o extintor é apaguei tudo.
Eu não quero ele morto, quero ele frito.

Duka - Esse show aqui foi pra vocês aprender que eu também sei ser mal, é só isso que vão ter de mim agora estamos entendidos?
Ae tu, leva ele daqui pro hospital se ele morrer tu morre.

Virei de costas e sai sem ligar pra reação do povo, ótimo todos parecem assustado.
Eu não quero mais o respeito deles, quero o medo.

Uma Noite no Morro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora