Capitulo 31

2.5K 314 40
                                    

✴ Duka ✴

Já era noite, esperei ela dormir.

Peguei uma camiseta e a chave da XRE e sai de casa, parece que estou apaixonado pelo Dynho não tirei aquele filha da puta nem um segundo da cabeça.

Pensando eu varias maneiras diferentes de matar ele, ou torturar!
Ele vai ter o que merece mais ainda não pensei no que será.

Entrei na casa dele e falei com meus guerreiros.

Duka - Alguém abriu isso aqui?

-Não, ninguém.

Duka - Beleza.

Peguei a chave e abri, ele veio pra cima de mim igual um boi, desci um murro na boca dele e ele caiu para trás.

Duka - Da comida pra esse lixo eu e ele vamos conversar.

Eu não quero ele morto agora.

Algum tempo depois de ele comer um pouco fiquei na sala com ele, não tem essa de mandar amarra não se ele der uma de louco eu vou dar também.

Duka - Quero saber da família da Valentina.

Dynho - Porque?

Duka - Só responde...não me estressa não. Tem baseado ae?

Um dos meus guerreiros me passou o baseado e eu acendi, precisava relaxar pra ter essa conversa.

Dynho - Eu sou meio irmão dela.

Ele gargalhou.

Duka - Meio irmão?

Dynho - Irmãos do mesmo pai, mais não da mesma mãe...mais só descobri isso a uns dias.

Duka - A mãe dela morreu mesmo?

Dynho - Sim...

Duka - E o pai dela?

Dynho - Vivo é ansioso pelo dia em que vai tocar a menininha dele de novo...ele me disse que ela era tão gostosa quando era novinha...fiquei só na vontade.

Voei em cima dele e desci o braço.
Ele tentou revidar, tentaram entra no meio não deixei.
Aqui e só eu e ele.

Arrebentei a boca dele ate cair um dente.

Duka - Podemos continuar.

Ele cuspiu sangue e gemeu de dor.

Dynho - Você vai se arrepende por isso.

Duka - E tu vai se arrepender de ter nascido.
Onde ele ta?

Dynho - Não sei.

Duka - Fala logo caralho!

Dynho - Ele me ligou, só isso.
Falou que queria ela de volta, que teve os motivos dele pra deixar ela comigo mais agora que ela de volta...só que eu não vou dar ela, eu vou dividir ela.

Duka - Tira esse filha da puta da minha frente agora, leva esse merda pra fossa dele.

Eu não aguento mais essa conversa, já deu pra entender que o pai dela também abusava dela, a mina saiu de um estuprador para outro.
Mas me chamou atenção essa história do pai dela esta vivo...ele estava morto? Porra eu não sei de nada?

Preciso fumar mais, preciso relaxar minha mente.
Peguei a moto e fui direto pro barracão.

Preciso esquecer toda essa semana de merda que eu  tive...

✴ Valentina ✴

Acordei assustada com o pesadelo que tive, me sentei na cama e quando olhei para o lado não vi ele...mais eu não quero saber dele agora, quero apenas descobrir onde o Duka esconde as drogas dele.

Procurei no guarda roupa, armário do banheiro, gaveta de cuecas...nada.
Assim que voltei para a cama vi as pequenas gavetas do criado mundo ao lado da cama.
BINGO!
Cocaína pura, não perdi tempo, sei que logo ele vai voltar e me dar uma bronca por isso.

Não me preocupei com nada naquele momento, só queria não pensar e ficar loucona.
Aos poucos as dores no meu corpo foram passando, desci pra encontrar alguma bebida.

Whisky, ótimo.
Me senti flutuando enquanto saltava na cama de molas do Duka.

Cantei algumas músicas, conversei só, era tudo que eu precisava.
Graças a Deus a dona Adriana não é metida, em nenhum momento ela veio encher meu saco...eu estava numa vibe muito boa.

Não sei ao certo quanto tempo se passou até a porta ser aberta e o Duka entrar, com ele o cheiro delicioso de baseado.

Eu ainda estava pulando na cama dele.

Duka - Ta maluca caralho! Sai da minha cama!

Valentina - Não vem corta o eu barato não porra.

Duka - Se tu não sair dai agora eu vou te puxar pelos cabelos.

Ele não faria isso, ele sempre e tão cuidadoso para não me machucar e agora teria coragem de fazer isso?

Valentina - Você é um chato do caralho sabia?

Não sei quem estava mais chapado, só sei que ele fez ele caminhou ate a cama e me atirou no chão pelos cabelos.
Levantei e esperei a tontura passar, o olhar dele estava irreconhecível seu olhos estavam vermelhos e o rosto corado.

Duka - Ta bom ou quer mais piranha?

Fechei a mão e dei um soco no nariz dele, minha mão deveria doer mas acho que a droga no meu organismo impediu a dor.
Ele me agarrou no pescoço e me deitou na cama, ele estava me enfocando mais não colocava força.
Chutei ele no meio das pernas.

Valentina - Chupa CARALHO!

Ele parou de me enforca quando sentiu a dor, mais não saiu de cima de mim.
Senti vontade de chorar...eu achei que nunca mais iria apanhar pra homem nenhum e olha aqui onde estamos.

Ele ergueu a mão e eu fechei os olhos esperando outro tapa, mais ele não o fez...
Eu me atacou mais foi com beijos, caímos no chão mesmo ele ficou por cima de mim.
É isso que eu sempre entendi como carinho, e o que o Dynho me dava...socos e beijos.
Me quebrava inteira e depois fodia comigo...foi isso que tive a vida toda e sempre será isso que eu vou ter.

Uma Noite no Morro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora