Capítulo 28

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A Karol começou a dar um show no quarto e eu sai de perto logo, não queria bater mais nela.
Cheguei na sala vi um dos meus moleques lá com uma cara não muito boa.

Duka - Que diabos foi agora? Manda o papo.

Ronaldo - Bom e que tu mandou dar umas investigada no Dynho ne...

Duka - E ai?

Ronaldo - Bom, eu descobri que ele é irmão dela.

Duka - De criação?

Roberto - Irmão de sangue.

Duka - O que? Ta louco moleque, ele come ela direto.

Roberto - Mas e irmão dela.

Tive vontade de vomitar na mesma hora, eu quase não controlei a ânsia...irmão? Aquele caralho e louco.

Roberto - Bom parece que a mãe dela faleceu é o pai também, e ai ela veio atrás do tal irmão, Dynho.

Duka - Como a gente nunca descobriu isso? Bom ele vai me dar uma explicação agora.
Junta os moleque.

Roberto - Beleza.

Karol saiu que nem um foguete e minha mãe me olhava pasma.

Adriana - Filho toma cuidado, ele deve ser muito louco pra fazer isso.

Duka - Ele é burro! Louco sou eu.

Subi pra vestir uma camiseta e percebi que uma sandália minha tinha sumido, uma da adidas cor de vinho que a Val adorava calçar, no lugar onde era pra esta minha sandália tinha um salto dela.

Ela não sairia por livre e espontânea vontade dessa casa com a minha sandália nos pés, ficava parecendo uma balsa naqueles pés pequenos dela, e ela costumava tropeçar nos próprios pés quando calçava elas.
Bati a mão com força na porta do meu guarda - roupas.
Eu vou matar aquele filha de puta.

O caminho ate a casa do Dynho foi só um pulo, quase voei na minha Kawasaki.
Nem esperei os moleque entrar na frente, a porta estava tracada, nada que umas balas não resolvam.

Duka - Dynho! DYNHOO!

Ele saiu de um quartinho correndo vestido apenas em uma cueca, só de imaginar ele transando com ela mais uma vez segurei o vômito.

Dynho - Ae pô que merda e essa?

Duka - Cadê a Valentina?

Dynho - Ela e minha, e não sai daqui.

Duka - Ava tomar no seu cu!

Dei dois tiros na perna dela, caiu no chão gritando.

Duka - Não quero tu morto não.

Fiz um sinal pros meninos, por enquanto ele merecia mais uma surra.
Sai pela casa gritando o nome dela mais não vi nenhum sinal de que ela estaria ali, fui no cômodo de onde ele saiu não havia nada.

Duka - Vaaaaallll! - Gritei mais uma vez.

-Ae patrão, chega aqui.

Segui ate onde ele me chamou, ele estava de frente pra uma porta estreita de mais.

-Essa aqui não abre.

Empurrou a porta, meti o pé, mais ela nem se moveu devia ser reforçada.
Não quis atirar em nada, talvez ela estivesse la dentro, não desconfio de nada que tenha a ver com um cara que tem relação sexual com a própria irmã.

Duka - deve ter chave.

-Dynho apagou.

Duka - Procurei tudo quanto que é de chave por ai.

Não muitos minutos depois encontramos algumas chaves, finalmente a porta estava prestes a ser aberta os meninos por puro reflexo começarão a aponta suas armas para a porta, mais óbvio que ele só atirariam ao meu comando.
Eu fiz questão de abrir a porta, com a pouca claridade da luz que entrou pude ver os pequenos pés dela, joguei minha arma no chão e me abaixei o mais rápido que pude aos poucos minha vista foi se adaptando a escuridão daquele pequeno quarto e eu pude perceber que ela estava nua, e muito ferida.
Tirei minha camisa e cobri ela, peguei a no meu colo com um grande aperto no coração se ela estiver morta...eu nem sei do que sou capaz.

Sai do quarto mais a nudez dela ainda era muito visível, um dos meninos cedeu mais uma camisa e eu a cobri mais.

Duka - Tranquem o Dynho aqui, e leva a chave pra mim fica três aqui de vigia beleza? O resto me acompanha.

Eu não podia ir para um hospital, não com o morro nesse estado caótico.

Duka - Vocês dois ai, vão atrás de um médico um enfermeiro ou qualquer um que possa cuidar dela na minha casa ligeiro.

Eles saíram apressados e eu apenas levava ela no meu colo sem olha no seu rosto, ela não reagiu a nada mais ainda respirava, estava tão machucada que doía em mim ele teve tão pouco tempo pra fazer isso, mais fez bem feito, ele vai pagar caro por isso.

Os meninos vieram todos de moto então levei ela a pé mesmo pra casa, foi um pouco mais longo e cansativo mais eu nem liguei pra isso.
Minha mãe já veio pra cima de mim desesperada, deitei a Val na minha cama determinado a acorda - lá.

Duka - VALENTINA! Eeeiii!

Adriana - Assim você vai matar ela! Saí daqui Duka!

Duka - Não mãe.

Adriana - Filho sai agora! Eu vou vestir ela é você não ta bem.

Duka -Que não to bem o que mãe!

Adriana - Filho você ta uma mistura de verde com roxo, ta parecendo que vai desmaiar.

Duka - Não viaja velha.

Adriana - Por favor saí.

Ela começou a me empurrar pra fora do quarto é só quando caminhei de novo senti uma fraqueza nas pernas, ela fechou e porta e eu sentei no chão escorado na parede, minha cabeça ta uma zona...uma confusão.

Uma Noite no Morro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora