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Acho que meu hobbie favorito é partir corações. Certo, talvez não CORAÇÕES, um coração somente: o meu.
Eu me preencho de expectativas, boas e más, realistas ou não. Eu conto aquelas mentiras, suaves o suficiente para me convencer de que está tudo bem. Que tudo dá certo quando se acredita, que pessoas podem ser "salvas" através de amor e atenção não correspondidos e outras baboseiras mais que não caberiam neste escrito. E, quando finalmente chega a hora da concretização de tudo, o "nada" surge.
E ele arrasta a decepção
E ela arrasta a tristeza
E ela me arrasta para o fundo do poço, de novo.Eu sou tão boa em não desistir das pessoas, por que não sou tão ótima em não desistir de mim mesma? Cada ação minha me causa desgosto, cada palavra me dá asco, a postura me dá pena.
Pena. É isso, sintam isso!
De uma garota que não sabe o que é, de alguém que inventa problema em sua psique e os materializa, do ser humano que restou e que está escrevendo isso.
O quê eu sou, o quê os outros são? É normal sentir-se oprimida, até pelos os que dizem dar-te amor? É normal sentir-se humilhada, apenas pelo simples "estar viva"?
Escute a música da mídia. Ela é incrível.
As coisas que me mantém viva são as mais diversas: desde o orgulho maldito ao garoto que eu citei em algum momento passado, do meu medo até à minha esperança de conseguir o amor de alguém que sequer sabe amar e se fundem na música. Céus, a música!A música é minha salvação diária, me agarro nela como um náufrago à bóia: enquanto estou à deriva em meus pensamentos, rodopio, sacolejo, rio e saltito, enquanto a melodia me leva daqui para um lugar melhor, onde tudo vale a pena.
Ela não me deixa desistir, amigos. Eu estou aqui. Eu sou real.
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[Desabafos] i ' m a k i t c h e n s i n k
Acak... e, bem, você não sabe o que isso quer dizer. (É uma obra de desabafos e tentativas de interpretar o que eu sinto. Estou procurando um propósito e eis que resolvi tentar encontrá-lo escrevendo.)