Parte 03

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Guilherme disse que me amava. Certamente era algo maravilhoso de se ouvir, mas, mesmo antes, eu já não tinha dúvida de que ele gostava muito de mim, o que ele sempre demonstrou sem precisar dizer nem sequer uma palavra. No entanto, não era o mesmo tipo de amor que eu estava experimentando em relação a ele. Um amor que passava a ocupar cada vez mais espaço na minha vida, enquanto ia comprimindo o que eu sentia por Amanda para fazer caber no mesmo coração. Não é que um sentimento tenha dado lugar ao outro de uma vez... O que ocorreu foi uma condensação de um (por Amanda) enquanto o outro (por Guilherme) se expandida depois de ter mudado sua natureza.

Eu só tinha duas alternativas: terminar meu namoro ou procurar, de alguma forma, sufocar os meus sentimentos quanto ao meu cunhado. Deixar Amanda parecia uma opção errada pois eu gostava muito dela. Os momentos que passávamos juntos eram genuinamente agradáveis e o sexo era intenso o bastante para ser desejado e continuado. Além disso, eu receava que um afastamento dela pudesse gerar um afastamento também de Guilherme, e isso seria um dano colateral que eu não estaria disposto a aceitar junto com a perda de uma namorada.

Então optei pela segunda alternativa e fui deixando as coisas acontecerem, tentando desalojar Guilherme dos meus pensamentos e diminuindo a frequência de nossas interações. Falhei miseravelmente.

Num feriado prolongado, fomos todos para a fazenda da família da minha namorada. Mesmo depois de quase um ano de namoro, seus pais trataram logo de dividir os quartos de modo que eu não ficasse junto com ela. Então, fui designado para dormir com meu cunhado numa edícula que ficava nos fundos da propriedade, depois de um vasto quintal, um pouco distante da casa principal. Tratava-se de um dormitório bem montado, com um banheiro. Só era usado nessas ocasiões em que o número de convidados superava o de quartos disponíveis. Não posso dizer que não fiquei animado com a ideia de dormir com ele numa cama de casal.

Tínhamos chegado bem cansados no fim da tarde. Nos acomodamos e Guilherme me pediu licença para tomar banho primeiro. Ele parecia mais cansado que todos nós e já era noite. Eu fui para a frente da casa, ficar com Amanda. Ela me disse que estava menstruada, o que significava chance zero de sexo naquele fim de semana, pois ela tinha muito fluxo e não gostava de transar nesse período.

Um tempo depois, Guilherme chegou dizendo que o banheiro estava liberado. Então Amanda foi para o banho dela e eu parti para o meu, lá na edícula.

Quando entrei no banheiro, me deparei com as roupas de Guilherme no chão. Obviamente um evento raríssimo ele esquecer suas roupas à toa. Fiquei olhando para aquela cueca branca emaranhada na bermuda. Imaginei seu pênis em contato com aquela peça de roupa ao alcance de minhas mãos. Tentei desviar meus pensamentos, mas não resisti. Provavelmente, nunca mais eu teria outra chance.

Meu coração acelerou. Conferi se a porta do banheiro estava bem trancada e me apossei da boxer. Dei uma olhada e vi uns pelinhos bem finos. Então a coloquei no rosto e inalei o cheiro profundamente, o qual tinha um toque de urina, daquelas gotas inevitáveis que vão parar na roupa íntima, mesmo após as cuidadosas balançadas do pinto.

Colhi os pentelhos maiores e segurei em frente a minha boca. Fechei os olhos e passei suavemente os pelos sobre os meus lábios. O toque sutil dos fios me causou arrepios e cócegas, fazendo-me sentir como se estivesse realmente próximo de seu púbis.

Fiquei completamente nu. Meu pênis já estava bem duro com a excitação do momento. Vesti a cueca dele e aproveitei a sensação de estar com a bunda, a virilha, o saco, tudo em contato com o tecido que guardava a sua intimidade, esfregando-me onde suas partes íntimas tinham estado minutos antes.

Então retirei a peça e voltei a colocá-la no nariz. Enquanto eu a cheirava de olhos fechados, iniciei uma punheta, mas tamanha era a excitação que, com poucos movimentos, gozei, em segundos, vários jatos fortes, um dos quais atingiu as roupas do meu cunhado. Eu limpei a bagunça como pude, na esperança de que não ficasse perceptível a gotinha que melou a bermuda dele.

O Cunhado (conto gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora