Capítulo 59

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Isabella

Acordo meio atordoada e ainda está escuro. Não lembro onde estou. Esfrego os olhos e abro de novo. Estou no flat. Estava tão cansada e emocionalmente abalada que nem lembrei.

O Léo está dormindo ao meu lado. Lembro da nossa discussão antes de falar tudo a ele. Tive que abrir o jogo. Ele me pressionou demais. Ia enlouquecer.

Quando a Luna saiu da minha casa meu mundo desmoronou. A irmã que eu sempre sonhei que fosse minha amiga, se tornou coisa pior, minha inimiga. Está fazendo da minha vida um inferno.

Quando vi o Léo chegando, me desesperei. Vi o amor da minha vida e sabia que poderia perdê-lo a qualquer momento. Triste vê o meu próprio sangue contra mim.

Sempre sonhei em conhecer a Luna. Ter uma irmã mais velha para cuidar de mim e me dar conselhos. E ela aparece dessa forma.

Choro muito. Não aceito essas coisas. O meu pai não pode ser preso por um capricho da Camila. Sei que ele errou com a Luna. Mas é meu pai. E não posso abrir mão do Léo porque ela quer isso.

Léo desperta e me olha. Ao perceber que estou chorando me coloca no colo e me abraça forte.

- Isso acaba hoje meu amor. Te prometo. - fala e me beija.

- Não quero que você faça nada que possa se arrepender por minha causa. - peço.

- Não vou me arrepender. Acredite. - fala firme.

Levantei e fui ao banheiro. Escovei os dentes. Ele chegou e me abraçou por trás e ficou me encarando pelo espelho.

- Tão linda! E tão minha! - beija meu pescoço.

Escova os dentes e me encara. Me olha com a cara mais safada desse mundo. Me pega e me coloca sentada na pia. Me beija com todo o desejo do mundo. Acaricia todo o meu corpo. Morde meus lábios.

Tira a minha camisola e começa a lamber todo o meu corpo. Demora em meus seios dando uma atenção especial. Ele ama fazer isso, eu mais ainda.

Desce pela minha barriga e para no cetro do meu desejo. Quando sinto sua língua entrar me contorço e grito alto. Ele aperta minhas pernas e ao invés da dor, sinto prazer.

Ele me chupa com gosto enquanto penetra um dedo em mim. Me leva ao ápice do desejo.

- Amor, não quero gozar assim. Por favor. - peço com a voz fraca.

- Não? Como você quer gozar princesa? - pergunta com a cara arteira.

Resolvo ousar. Tenho que perder essa vergonha. Entre quatro paredes tudo é normal. Principalmente entre duas pessoas que se amam.

- Quero você enfiado em mim. Totalmente dentro. E bem forte. - digo escondendo o embaraço.

- Você fica linda quando cora. Melhor ainda quando está pelada. - fala com desejo.

Nos amamos com todo o fervor. Leonardo colocou minhas pernas em volta da sua cintura e me penetrou com força. Gritei e ele resposta começou a estocar forte. Do jeito que eu gosto.

Esse é o homem que eu amo. E ninguém vai nos separar. Não vou permitir.

Tomamos um banho rápido e não dormimos mais. Fomos para a cozinha.

- Quer um sanduíche amor? É o mais prático . - pergunto e ele me olhar.

- O que for melhor para você fazer. Porque eu não sei nem fritar ovo. - fala sorrindo.

- Que horror Léo. Não acredito nisso. - dou uma gargalhada.

- Acredite. No fogão acho que só sei esquentar água. - faz uma careta.

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