Papai Milionário.

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Gente, mil perdões por toda essa demora, precisei de um tempo para concluir alguns trabalhos e fazer algumas provas. Vou deixar essas duas tartarugas com sabre de luz pra tentar me desculpar um pouquinho.

 Vou deixar essas duas tartarugas com sabre de luz pra tentar me desculpar um pouquinho

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— Oi, mãe — anuncio assim que entro pela porta.

— Na cozinha — ela responde.

Eu a encontro na bancada da cozinha cortando frutas. Dou um beijo em seu rosto e pego um morango.

— Como está minha garota? — ela pergunta me olhando. Eu vejo algo diferente nesse olhar. É curiosidade com aquele sentimento de mãe que sabe tudo. — Você está diferente.

— Diferente como? — pergunto, um tanto assustada com essa intuição materna. Será que ela já descobriu que estou apaixonada?

— Eu não sei ainda, mas vou descobrir — ela anuncia cheia de confiança. — Como vão as coisas no trabalho?

— Tudo bem, normal. Eles sempre esperam que a gente faça muita coisa em pouco tempo. E adivinha? Uma pessoa da Quadrinhos Nítidos me ligou para falar do meu trabalho.

— Verdade? E o que eles querem?

— Estão querendo que eu publique com eles. Isso significaria uma distribuição maior e mais marketing.

— Que notícia boa! Não se esqueça de falar com os advogados do seu pai antes de assinar qualquer contrato.

— Não se preocupe, mãe, vou falar sim. E cadê ele?

— Está jogando lá fora com seu irmão.

Assim que chego na porta, ela diz:

— E, Lauren, se ele pedir para você testar a máquina de pegar bolas, cuidado com o tornozelo. Ele ainda não acertou todos os ajustes.

— Ok, obrigado pelo aviso.

Enquanto caminho até a quadra de tênis, começo a rir da última maluquice de meu pai, uma máquina para pegar bolas. Ele ama jogar mas odeia abaixar o tempo todo para pegar a bola. Ele é um inventor excêntrico que fez sucesso com ideias bem inusitadas, já inventou muitas coisas e patenteou várias, só que apenas umas poucas deram certo e o transformaram num homem rico.

Ele não é nada extravagante. Ainda dirige o mesmo velho Honda Civic e faz compras com minha mãe no Costco, um supermercado de varejo. Meu pai gosta de bastante espaço e por isso mesmo comprou esta casa num bom terreno em Pasadena. Quando o médico pediu que ele se exercitasse mais, começou jogar tênis e construiu uma quadra fechada num dos cantos da propriedade. Todos os domingos, meu irmão e eu jogamos com ele.

— Finalmente você apareceu! — meu irmão avisa assim que me vê no portão.

— Olá, minha filha. Preparada para dar uma surra no seu irmão?

Dear To Me. [Camren | Intersexual]Onde histórias criam vida. Descubra agora