Um amor quase proibido.
Quatro grupos que brigam entre si.
Uma escolha terá que ser feita.
Será que Taylor obterá a paz que todos merecem, ou será que o seu grande amor a impedirá de lutar pela evolução contra um crime que acontece a anos em sua c...
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E lá estava eu.
Correndo contra o tempo, certificando-me de que não tinha esquecido nada importante. A audiência ia começar e minhas pernas não conseguiam andar rápido o suficiente pelas avenidas movimentadas de Los Angeles naquela manhã.
Afinal, vocês devem estar se perguntando o motivo de eu estar com tanta pressa, certo?
Okay. Vou explicar direito. Mas já vou logo avisando, a confusão a partir de agora pode te confundir. Não diga que eu não avisei.
Meu nome é Taylor Schilling, meus pais me chamam de Tay, e meu irmão, bem, ele é apenas meu irmão, nada demais. Escolhi um curso superior do qual eu gostava, claro, depois de ouvir coisas horríveis do meu pai. Karl era o tipo de pai que queria me ver em um grupo do qual ele nomeava como "coisa de mulher", e não no que ele acha que é "coisa de homem". Meu irmão Jacob não terminou seu curso ainda, ele é um imbecil e não se importa com nada, gosta de ficar em seus jogos eletrônicos fora de moda enquanto minha mãe perambula que nem condenada para ajuda-lo.
Odeio minha família. Mas ás vezes eu amo eles.
Se vocês acham que sou uma ingrata por falar assim, vou deixar uma coisa bem clara: eu decidi morar sozinha a um tempo atrás, então eu sou livre para fazer o quê eu bem entender.
O corredor era estreito, então para entrar eu tive que esperar em uma grande fila. Pessoas me olhavam e sorriam, outras reviravam os olhos e saiam de perto. Comecei a ficar incomodada com aquilo, eu precisava me dar bem ou tudo seria em vão. O auditório era grande e bem espaçoso, me acomodei em uma poltrona vermelha tentando ficar o mais longe possível das pessoas naquele lugar. Uma coisa sobre mim: eu não sou de fazer amizades. Não tenho amigos e gosto de ficar sozinha. Uma garota sentou-se ao meu lado segurando um saco de batatas chips, ela me olhou e disse:
— Olá. Você quer?
— É... Não, obrigada!
— Okay.
Nem me dei o luxo de olha-la direito, mas depois da troca de olhares eu percebi o quanto seus cabelos loiros encaracolados eram bonitos. Ela era uma garota muito bonita e parecia ser bem esperta. Continuei em silêncio, me assustei quando as luzes num piscar de olhos se apagaram e uma lanterna passou a iluminar apenas o palco. Um homem alto, moreno e gordo aproximou-se do microfone posicionado no meio do cenário, ele pigarreou antes de falar. Me ajeitei na cadeira, a garota ao meu lado mastigava seu salgadinho e o barulho me incomodava.
— Bom dia, cidadães. Agradeço a presença de cada um de vocês aqui. Hoje é um dia muito importante, é o dia em que todos vocês devem ficar atentos e espertos, espero que já estejam fazendo isso. Uma nova etapa de suas vidas se inicia agora, sei que cada um aqui tem uma noção do que quer, então vamos começar. Eu chamarei alguns nomes e os que sobrarem peço que me acompanhe quando a audiência acabar.