Um amor quase proibido.
Quatro grupos que brigam entre si.
Uma escolha terá que ser feita.
Será que Taylor obterá a paz que todos merecem, ou será que o seu grande amor a impedirá de lutar pela evolução contra um crime que acontece a anos em sua c...
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Aquele alarme tocou mais uma vez naquela madrugada.
O barulho irritante acordou todos os andares e dessa vez ninguém pode nos impedir de correr pelos corredores a procura de algo indiferente. Natasha segurou em minha mão e ela me propôs fazer pegadinhas com os outros, sussurrei para a mesma que ela era uma imatura e começamos a rir no meio da multidão. Logo todos estavam na arena. Não podíamos acreditar no que vimos na arquibancada. Uma garota segurava um objeto cortante com uma das mãos, seus pulsos estavam cortados e sangue jorrava deles. Todos estavam perplexos e assustados ao ver aquilo, abrimos caminho e os médicos do C.M entrarem correndo logo atrás do D.P.
— O que estão fazendo aqui? — Gritou um dos monitores — Todos pra fora, agora!
Eu estava imóvel. Meus olhos só focavam aquela menina, ela parecia estar perturbada mas seus olhos me chamavam com uma energia forte. Meu corpo se arrepiou e Yael segurou em meus braços e me ajudou a caminhar em direção a saída.
Todos foram reunidos no auditório pela manhã e as notícias não foram boas. O chefe do departamento nos comunicou sobre toda aquela situação. Todos se entre-olharem e se incomodaram, o monitor no palco gritou para que todos ficassem quietos.
— Sei que parece loucura, mas nem mesmo nossa melhor segurança pode proteger algumas pessoas... — Disse o chefe.
— E quando você pretendia nos dizer isso? — Uma pessoa na platéia ao meu lado se levantou e gritou.
O chefe titubeou e depois olhou pra trás, ali estavam alguns dos outros chefes e um só monitor do qual todos nós odiávamos com todas as nossas forças. Ele era o pior dos monitores e não nos surpreendia que ele era um "pau mandado" do chefe.
— Voltem aos seus afazeres! — Disse o chefe — Estaremos cuidando de tudo isso e precisamos que vocês continuem com o trabalho. Tenham um bom dia.
Saímos no silêncio mas eu tinha certeza que todos estavam guardando as irritações pra não chamar atenção dos superiores. Ninguém sabia ao certo o que havia acontecido com a garota, nós éramos cientistas, deveríamos ajudar, e era difícil fazer isso sem informações concretas.
Entrei no laboratório e peguei uma das luvas e logo a vesti na mão. Natasha entrou atrás de mim e colocou as mãos no bolso do jaleco.
— Ouvi dizer que faltam poucos dias pra próxima etapa.
— É... E depois o que será que vai acontecer? — Falei com antipatia — Vamos acabar como aquela garota ou pior?