Um amor quase proibido.
Quatro grupos que brigam entre si.
Uma escolha terá que ser feita.
Será que Taylor obterá a paz que todos merecem, ou será que o seu grande amor a impedirá de lutar pela evolução contra um crime que acontece a anos em sua c...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A medida que a voz foi se distanciando, as pessoas também iam. Natasha chegou por trás e apoiou uma de suas mãos em meu ombro, assim, encontramos Jason, Yael, e por último, Laura e a amiga dela. Anne se aproximava de Laura várias vezes, inclusive tocava sua mão quando balançava de um lado pro outro, e eu, apenas observava. Desde que saímos da casa da tia Marta ela estava mais fechada, minuciosa, e quase não me olhava. Não sabia se eu havia feito ou falado algo de errado, aquilo me deixava cada vez mais preocupada e com medo.
— E agora, o que faremos, Laura? — Perguntou Natasha.
— Podemos começar procurando por respostas, acredito que não temos muito tempo, então temos que agir rápido! A Anne conhece o lugar e ela vai nos auxiliar aqui dentro.
Todos concordaram. Todos, menos eu. Observando o ambiente eu pude reparar nos detalhes, e tudo estava praticamente igual. Reconhecia aquele lugar e não seria muito difícil me instalar ali, sabia que estava correndo perigo, mas eu podia salvar a todos de algo pior. Infelizmente, eu era a única que concordava comigo mesma. Fiquei quieta em relação a isso, Laura dava atenção demais pra sua amiga e confiava perfeitamente nela, não confiaria em mim, claro, depois de tudo o que fiz pra ela naquelas últimas semanas. Anne deu partida e começamos a segui-la, resolvi que faria aquilo até ter o que eu precisava pra chegar onde eu queria. Meus braços estavam cruzados e a cabeça baixa demonstrava o quanto eu não me sentia confortável. Aquelas roupas dos guardas que invadiram a casa da tia Marta eram enormes em mim, mas dei um jeito e agora eu realmente parecia um soldado. Todos nós entramos no quarto de Anne, era bem espaçoso, mas comum, da mesma forma que sempre foi. Me acomodei no chão mesmo, encostada na parede e ouvindo todo o plano que elas "bolavam".
— Não podemos ir ao Departamento Policial e nem ao Centro Médico, pode ser perigoso e já não sabemos se a aliança se desfez depois de tudo o que aconteceu. — Começou Laura.
— E então o que devemos fazer? — Perguntou Jason.
— Vamos ter que voltar e entender o que está acontecendo depois de resolvermos as coisas por aqui. — Ela cruzou os braços e apoiou-se na cômoda, ainda em pé.
— Como faremos isso? Somos só nós cinco. — Disse Natasha. Anne a olhou e pigarreou. — Oh, me desculpe... Seis.
— Precisamos recrutar mais pessoas, acredito que Anne saiba como fazer isso aqui dentro. — Laura olhou pra ela.
— Afirmativo. — Anne disse.
Me levantei e sai pela porta que já se encontrava aberta, caminhei pelo corredor destinada a encontrar meus pais e conversar com eles sobre todo o ocorrido, mas antes que eu pudesse fazer a curva, alguém segurou minha mão e me puxou. Alguém que a bastante tempo não vinha atrás de mim para me impedir de alguma coisa.
— O que está fazendo?
Olhei pra ela e a mesma tinha o olhar fixado no meu, como sempre fazia quando precisava chamar minha atenção pra si. Laura me encostou na parede e certificou-se de que eu não conseguiria escapar.
