Um amor quase proibido.
Quatro grupos que brigam entre si.
Uma escolha terá que ser feita.
Será que Taylor obterá a paz que todos merecem, ou será que o seu grande amor a impedirá de lutar pela evolução contra um crime que acontece a anos em sua c...
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O que eu faria agora? Eu e meus amigos nos perguntamos isso por um longo tempo, tanto que gastamos mais do que tínhamos. Agora todo o plano deveria mudar. E eu já não tinha ideia alguma do que fazer. Desistir não era uma opção, entretanto não posso mentir que essa ideia passou pela minha cabeça inúmeras vezes. Só queria paz, e não estava valendo de nada os esforços que estávamos fazendo para consegui-la.
— Preciso dar um jeito de ir falar com a Laura. — Comentei.
— Quer parar lá dentro com ela? — Natasha cruzou os braços.
Suspirei e sorri maldosa sem que eles vissem. Não seria uma má ideia, pensei.
— Não, mas se tem uma pessoa que pode nos ajudar, seria ela!
— Eu sei... — Natasha sibilou triste — Mas não vamos arriscar. E é melhor procurarmos fazer algo diferente, daqui a pouco vão nos estranhar.
— Tem razão. — Disse Yael — Será que tem alguma coisa legal pra fazer aqui?
Sentei-me em uma das camas do dormitório e coloquei um travesseiro no rosto. Estava começando a ficar nervosa com todo aquele processo lento e repetitivo.
— Vocês estão perdendo o juízo? — Vociferou Jason — Não podemos nos "divertir" com Laura presa, não dá pra fingir estarmos tranquilos com isso, seria mais estranho pra eles.
Todos ficaram em silêncio. Jason estava mais do que certo, não podíamos demonstrar uma coisa que não sentíamos no momento, e todos já estavam sabendo o quanto a prisão de Laura nos afetava. Não éramos bem-vindos, e nunca seríamos. Eram meus pais, mas não podia ficar do lado deles como eu queria. Era doloroso estar contra eles.
— Não podemos ir a lugar algum por causa da Taylor, e mesmo assim não saberíamos para onde porque a aliança está totalmente destruída, não sabemos quem apoia quem, então o que faremos? — Yael perguntou decepcionada.
— Taylor... — Natasha sentou ao meu lado na cama — É você quem decide, estamos com você e apoiaremos sua decisão, certo gente?
— Certo. — Eles afirmaram em um coro.
Me encolhi e agarrei o travesseiro, queria pensar com calma pra não acabar estragando novamente as coisas. Por que e pra que eu era a "escolhida"? O que queriam de mim? Essas dúvidas precisavam ser tiradas imediatamente antes que algo pior acontecesse. Natasha deitou a cabeça em meu corpo, ela cruzou os braços e falou tão baixo que mal pude ouvir:
— Leve o tempo que for necessário, se a barra forçar, estaremos aqui.
— Ok.
Foi a única coisa que consegui dizer antes de cair no sono. Passado alguns minutos eu acordei, levantei-me e meus amigos ainda estavam ao meu redor. Certifiquei-me de que minha pistola ainda estava por perto e a escondi na cintura, todos já se encontravam armados e levantaram quando me viram acordar.