Um amor quase proibido.
Quatro grupos que brigam entre si.
Uma escolha terá que ser feita.
Será que Taylor obterá a paz que todos merecem, ou será que o seu grande amor a impedirá de lutar pela evolução contra um crime que acontece a anos em sua c...
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Precisei reunir todos em meu quarto. Conversamos um pouco e tentamos pensar em uma forma de não estragar tudo. Anne voltou ao seus afazeres, ela não estava mais afim de nos ajudar agora que Laura se encontrava presa.
— Ela sabia que iria ser presa. Por que não avisou? — Perguntou Natasha depois de morder uma maça.
— Talvez ela não soubesse que seria. — Jason sentou-se no chão.
— Sabia sim. Ela nem sequer se debateu quando os guardas puseram as mãos nela! — Falei. — Temos que tira-la de lá.
Nos entre-olhamos e suspiramos. Abaixei a cabeça para pensar e não consegui formular nada que pudesse ser concreto. Queria vê-la e pedir ajuda, era um momento difícil e eu lembrei de todas as vezes em que ela precisou tomar decisões para nos salvar. Na verdade, eu sabia que não era tão simples assim, afinal, já não éramos bem-vindos ali.
— Vamos pensar em tudo o que aconteceu até agora, assim entenderemos o que deve ser feito! — Sugeriu Yael.
— Boa ideia. — Natasha jogou fora o resto da maça e começou. — Primeiro fomos atacados, não sabemos por qual departamento mas temos uma noção!
— Depois fugimos. — Continou Jason.
Me perdi em algumas lembranças e fatos que surgiram ao longo dos meses em que estive no departamento. Fomos várias e várias vezes testados, nos treinaram, fizemos exames rotineiros, trabalhamos em laboratórios, coisas das quais nem sabíamos o porque éramos obrigados a fazer. O início de tudo se deu a um simples ato do qual mudou nossas vidas, e nem ao menos pudemos entender o motivo. Eu pelo menos, não. Enquanto pensava sobre isso e fingia estar ouvindo os outros ao redor, pensei em algo que poderíamos fazer. Nada de tão perigoso e assustador, mas calmo e paciente.
— Taylor, você está ouvindo? — Natasha estralou os dedos á frente do meu rosto paralisado, despertando-me.
— Vamos ficar aqui mais um tempo e descobrir tudo o que for relevante. Não podemos causar outra guerra!
— Ficou louca? E a Laura?
— Devemos pensar mais com a cabeça do que com os punhos. Confiem em mim, vou dar um jeito nisso.
Contei-lhes o que faríamos a partir daquele momento, por alguns minutos me olharam com desdém, e eu tentei ao máximo faze-los compreender a ideia. Não era algo arruinador, e precisávamos de tempo. Eu faria justiça, mudaria todo esse caos e tranquilizaria a humanidade, entretanto eu precisava de mais horas.
— Vou começar procurando nos laboratórios, talvez eu possa entrar, ou invadir... Tanto faz. — Falei.
— Taylor, está se esquecendo dos guardas que matamos? — Jason tentou falar o mais baixo possível.
— Não, eu não me esqueci. — Fechei os olhos com uma certa força, como se quisesse descartar aquela hipótese — Quando finalmente descobrirem tudo, nós atacamos. Laura já tem que estar fora da prisão e nós devemos estar com o máximo de informações possíveis.