Um amor quase proibido.
Quatro grupos que brigam entre si.
Uma escolha terá que ser feita.
Será que Taylor obterá a paz que todos merecem, ou será que o seu grande amor a impedirá de lutar pela evolução contra um crime que acontece a anos em sua c...
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Eu ainda me movia lentamente. Como uma leve brisa de verão. Apertei os lábios com força e me joguei para dentro da multidão, fiz com que abrissem espaço até eu alcançar a estrutura no chão com um estraçalho no eixo do corpo. Nada e nem ninguém conseguia me fazer parar de tentar salva-lo, em vão. Vozes e mais vozes ecoavam ao meu redor, senti mãos me segurarem e me puxarem pra fora do local. Lutei para não ser tirada de lá, mas as forças externas eram mais potentes, e eu só conseguia me debater. Um dos guardas me segurou com tanta força que me senti na obrigação de chuta-lo, e assim, quando olhei para seu rosto, sua expressão de raiva foi a última coisa que vi antes de receber um soco.
Abri os olhos e já me encontrava em um lugar diferente. Não tinha mais nada ali que não fosse as macas e bolsas de soro por perto. Esfreguei o olho direito e gemi ao senti dor, passei a mão nos cabelos afim de tira-los da frente do meu rosto.
— Você dormiu bastante tempo!
A enfermeira da qual havia acabado de chegar tinha um prontuário em mãos, ela sorria delicadamente e adentrava o local com um certo receio, mas também não era pra menos, eu sentia meu rosto ferver de raiva. Observei em volta e ousei me levantar, ela logo se aproximou e me interrompeu.
— Preciso sair! — Esbravejei.
— A senhora não está em condições, Srta. Schilling. — Ela falou com a voz semi-cerrada.
— Não perguntei. Eu apenas preciso sair daqui e fugir. — Segurei os braços dela e encarei seus olhos. — Saia daqui também, eu já descobri tudo sobre esse lugar.
Pude ler seu nome bordado em seu jaleco, Nathalie, ela me olhava assustada e ao mesmo tempo confusa. Nathalie me fez deitar novamente e observei seus movimentos. Ela esticou o braço e alcançou um botão ao lado da maca, apertou e logo em seguida disse:
— Você precisa ficar calma, vamos ajudar você, eu prometo!
Nathalie virou-se e saiu em direção a uma mesa. Vi a mesma abrir uma gaveta cheia de seringas, ela raptou uma de lá e procurou o soro. Meus olhos se arregalaram e eu me apressei em levantar.
— O que está fazendo? — Perguntei incrédula.
— Vai ficar tudo bem, Srta. Schilling! — Ela voltou a se virar. — Deite-se e relaxe.
— Você não está pensando que eu sou louca, está? — Perguntei e ajeitei os cabelos.
— A única coisa que você precisa saber é que nós vamos te ajudar, então a srta não precisa se preocupar com absolutamente nada!