Cada um de vocês estão me devendo 100 pratas...

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Nesse momento ele me solta bruscamente, seu olhar pegava fogo de tanto ódio.

- Se você contar alguém o que aconteceu aqui, pode ser a ultima coisa conversa que você terá com alguém! Entendeste-me? – diz McKean. Ainda tentando recuperar o fôlego, eu apenas concordei com cabeça. Ele saiu friamente em minha frente, sentei-me no banco em meio os armários e me ponho a chorar. Olho em meu braço, marcas rochas se formavam, eu tinha que esconder aquilo. De repente Nick aparece na porta.

- Érica! Onde que aconteceu com você? Estou tentando te ligar tem uns 20 minutos e... – ele percebe que estou chorando, rapidamente fecha a porta senta ao meu lado – O que aconteceu meu amor? Porque está chorando? – ele envolve-me em seus braços, eu não poderia contar a ele que McKean havia me ameaçado, ele também estaria em perigo, caso acontece algo.

- Estou com medo de te perder, apenas isso! – minto.

- Amor, eu que digo isso a você! Eu fiz uma burrada sem tamanho! – diz ele – Me desculpa!

- Nick... – digo.

- Érica, você foi a melhor coisa que aconteceu comigo em anos, como eu não seria capaz de me perdoar, caso te perdesse! Você deve estar me odiando agora...

- Eu não te odeio querido, muito pelo contrário. Mas assim, eu olho para as moças aqui de Las Vegas, que passam pela gente, ou mesmo aquelas duas que você pegou informações, eu penso assim, não sou glamorosa como elas. Eu não sou de ficar usando roupa curta, onde dá pra se ver Nárnia. – ele ri- Não tenho na minha cabeça apenas gastar dinheiro em maquiagem ou algo assim.

- E eu não quero isso! – diz ele.

- E quando vi elas te dando o maior mole, fiquei furiosa, passou pela minha cabeça que eu poderia ser mais uma...

- Você não é mais uma da lista! – nega ele – Você é única na minha vida! Eu já te disse isso, eu quero que você seja a mãe dos meus filhos, a dona da minha vida! – diz ele – Sim, já tive muitas namoradas, mas quando você chegou tudo mudou. E não queira se comparar a aquelas mulheres que apenas tem vento na cabeça. Apaixonei-me na primeira vez que te vi, no momento em que o Grisson te apresentou pra gente! – Ele olhava dentro dos meus olhos - Aquele vestido vermelho, aquela noite, dias seguintes nosso primeiro encontro, nossa primeira transa... – sorrimos – Com você tudo é perfeito.

- Eu te amo! – dou lhe um beijo molhado.

- Que saudades eu tenho sua! – diz ele, ele passa a mão pelo meu braço e eu recuo – Estava tão brava assim comigo, que eu nem posso lhe tocar direito? - ele estranha.

- Não é isso amor, é que eu prendi meu braço na porta do carro, agora pouco e ainda está dolorido! – minto. Ele pega meu braço para dar uma olhada.

- Nossa, como? É... Como você fez isso? Caramba. – ele fica impressionado – Não fui eu que fiz isso não, né? – eu nego – Ah vai saber, não é mesmo. Mas ainda quero saber como você conseguiu fazer isso!

- Eu sou desastrada demais amor, eu vivo batendo nas coisas! – ele não poderia saber que fui agredida pelo McKean, pelo o que eu fiquei sabendo por cima ninguém gosta dele, muito menos o Nick. E eu também teria que levar em conta que a nossas vidas estavam em jogo.

- O melhor que podemos fazer agora e colocar uma compressa com gelo, pra vê se a vermelhidão diminui e você tomar alguns analgésicos para a dor! – diz ele. Eu apenas concordo e ele me acompanha até a enfermaria.

Depois fomos à reunião, tentei disfarçar as lagrimas com maquiagem. Vi Catherine perguntando ao Nick o que havia acontecido conosco, por conta da demora e por eu ter aparecido com uma compressa de gelo. Sentamos todos na mesa e esperamos o Grisson, já que antes, ele iria conversar com o McKean.

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