Capítulo 6

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— O que o diretor da empresa quer com você a essa hora?

— Como assim? — Minha garganta fica seca com essa pergunta e meu coração acelera.

— Teu celular não para de vibrar e só aparece o nome dele na tela, "Leandro Brandão". — Ele ergue as sobrancelhas ao pronunciar o nome e seu olhar de ironia indica que ele está nitidamente cismado.

Fiquei tão empolgada com meu estagiário safado, que deixei meu celular ao lado do banco e esqueci que o Leandro possivelmente me mandaria mensagens.

— Coisas de trabalho, fiquei de mandar um relatório pra ele hoje.

— E não vai responder as mensagens?

— Já mandei um e-mail antes de sair de casa.

— Então fala pra ele que...

— Chega disso meu amor, tenho coisa muito melhor pra fazer agora.

Digo isso enquanto acaricio seu delicioso pênis por cima da bermuda jeans, ele aprova o carinho e eu me preparo para fazer um belo oral enquanto ele dirige. Não existe coisa melhor para distrair um homem, e fazê-lo esquecer do resto do mundo.

Abro o zíper da bermuda, abaixo um pouco a cueca e devoro maravilhada seu pênis quente, macio e delicioso.

— Hummm...

— Isso minha putinha safada, me chupa gostoso vai.

Continuo devorando seu pênis macio enquanto ele dirige, minutos depois sinto o carro parar e continuo saboreando seu cacete já todo babado. Ele segura com força meus cabelos, aumentando meu tesão e me fazendo engolir cada vez mais fundo... Em poucos minutos sinto seu líquido quente jorrar na minha garganta, e engulo tudo sem desperdiçar uma gota.

Me ajeito no banco, ele liga o carro novamente enquanto retoco meu batom, e seguimos viagem trocando carinhos e falando safadezas. Vez ou outra ele acaricia minhas coxas e me provoca passando o dedo na minha vagina, que já está ensopada implorando por ele.

Ele já está dirigindo a quase trinta minutos, e só agora me dei conta, de que esse não é o caminho para o seu apartamento. Me arrepio inteira tentando imaginar a deliciosa surpresa que ele preparou. Andamos mais alguns metros e ele para o carro em frente a uma bela casa.

Abro a janela do carro para observar melhor onde estamos e fico maravilhada. A deliciosa brisa bate em meu rosto, e eu respiro fundo absorvendo toda essa energia. Fico hipnotizada por alguns segundos contemplando essa bela vista, já havia esquecido de como é linda a paisagem noturna da praia.

— Pensei que fossemos para sua casa.

— E estamos na minha casa, essa é a casa de praia da minha família.

— Nunca me falou da sua família. Seus pais moram aqui? Tem irmãos?

— Vamos entrar!

Notei uma expressão dura em seu rosto quando perguntei sobre a família, ele ficou sério e desviou o assunto. Isso me intriga muito, só agora me dei conta de que não sei quase nada sobre ele. Por que não quer falar da família? Não me lembro de ter visto nenhuma foto da família no apartamento dele, na verdade não havia sequer porta-retratos com fotos dele sozinho. Não vi nem mesmo algum objeto que lembrasse uma vida em família, um lar...

Tiro meus sapatos de salto alto, que não combinam nada com o local, enquanto ele aciona o botão para abrir o portão da garagem.

— Suzana? Está tudo bem?

Paixões Caóticas/Trilogia Intensos - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora