CAPÍTULO 3

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Já é noite de domingo e meu final de semana foi mais calmo do que eu esperava. Meus planos de sair com minhas amigas foram literalmente por água abaixo, desde sexta-feira não para de chover e a cidade está toda alagada.

Mesmo com o temporal, a Júlia viajou com o Renan e eu a Renata ficamos em casa, fazendo "vários nadas". Estou fazendo greve de internet e desde sexta-feira não ligo o meu celular. Foi bom me isolar de toda essa confusão, pelo menos agora tenho mais energia para enfrentar as turbulências que estão por vir. Finalizo minha noite de domingo lendo um livro até adormecer.

Dormi muito bem e estou me sentindo revigorada, dessa vez não tive pesadelos e isso já conta como uma vitória pra mim. O sono me pegou tão rápido ontem a noite, que dormi com a luz acesa, preciso recuperar a Suzana atenta, essa versão de pessoa sempre fora do ar, está acabando comigo.

Para minha surpresa o período da manhã está bem tranquilo aqui na empresa, algo anormal para uma segunda-feira, mas acho isso ótimo. Ainda não tive coragem de ligar meu celular, acho que farei isso depois do almoço.

Não vi o Leandro agora de manhã, deve estar em alguma reunião externa, pois olhei na agenda de viagens e ele só viajará na quinta-feira. Encontrei o Israel perto da sala do meu chefe logo cedo, mas apenas trocamos olhares, parece que ele se machucou no fim de semana, estava com curativos no queixo e no braço esquerdo.

A sonsa da Débora está me evitando e hoje ela não veio trabalhar, fui informada que ela está de cama, parece que pegou uma virose. Não acredito nessa história, aposto que aconteceu algo no fim de semana e por isso ela não apareceu. O que terá acontecido entre ela o Israel? Será que brigaram? Ela machucou ele?

Decido ligar o meu celular durante o almoço e me surpreendo ao ver que não recebi nenhuma mensagem durante todo o fim de semana. No entanto, recebi duas ligações do Leandro, uma do Israel e duas inesperadas ligações do meu chefe Ricardo.

Fico por alguns segundos olhando meu histórico de chamadas e custo a acreditar que meu chefe me ligou no sábado e no domingo, não creio que tenha sido por motivos profissionais. Passo o resto da tarde revisando a organização de algumas agendas e remoendo os tormentos que invadiram minha vida nos últimos dias.

Ainda estou distraída em meus pensamentos confusos, quando ouço o bip do relógio de parede, que dispara ao marcar 18 h, o que indica que mais um dia de trabalho chega ao fim. Saio da minha sala o mais rápido que posso, pois não quero encontrar com meu chefe nos corredores, não pretendo descobrir os motivos dele ter me ligado no fim de semana.

Por não haver outro caminho, sou obrigada a passar em frente a sala dele. A porta está entreaberta e posso ver que ele conversa com alguém, é melhor mesmo que se mantenha ocupado. Na garagem da empresa, descubro que algumas pitadas de emoção foram adicionadas à minha noite...

Paixões Caóticas/Trilogia Intensos - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora