Em 2013 o Brasil enfrentava grandes problemas relacionados às necessidades básicas da população. A saúde ia de mal a pior, leitos de hospitais sempre lotados e com falta de atendimento adequado. Na educação havia pouca verba, faltavam materiais e professores qualificados e bem remunerados. A falta segurança alarmava a população que não sabia mais o que fazer para prevenir tantos assaltos.
A população estava cada vez mais indignada, principalmente porque pagavam autos impostos e não viam retorno do governo. Essa situação já durava anos, e foi quando as manifestações tomaram conta do país. Em todos os estados as pessoas paravam o que estivessem fazendo e reuniam nas ruas para pedir melhorias no país e também queriam que a grande onda de corrupção acabasse.
2014 era ano de eleição e haviam uma grande disputa entre os candidatos que chegavam a fazer suas campanhas criticando o adversário e expondo seus segredos mais secretos.
Eis que surge então Antônio Mendes Serafim, um capitão do exercito que com o apoio de todos os militares dá um golpe de governo e se coloca no poder. Ele assume o comando do país sem se eleger, apenas se coloca lá sob a proteção do exercito e instaura uma Segunda Ditadura Militar.
Antônio Serafim retira todos os deputados, senadores, prefeitos e vereadores do cargo e coloca homens de sua confiança no lugar. Passa a reprimir duramente qualquer tipo de manifestação contra seu governo.
Houve grandes confrontos com manifestantes, que não queriam abandoar seus direitos, e muitos acabaram mortos, feridos ou presos.
Depois de alguns meses com confrontos duros, os militares chegaram à conclusão que a única forma de fazê-los parar, mesmo que em longo prazo, era tirar deles o poder do conhecimento, pois lutavam pelo que acreditavam e conheciam, e se fosse tirado à oportunidade de saber mais coisas sobre o que acontecia, em algum momento eles não conseguiriam conter a população. Assim, fecharam as escolas e faculdades e usaram-nas como prisão para professores, para que não transmitissem o conhecimento que tinham. As bibliotecas e livrarias foram fechadas e oficiais do exército recolheram todos os livros das pessoas em suas casas.
Ler se tornou um crime.
É PROIBIDO LIVROS, diziam alguns cartazes. Quem descumprisse a lei seria preso sem direito algum de ser solto.
Então, com o passar do tempo, as pessoas se cansaram de perder tantas pessoas queridas. As famílias perderam seus membros que lutavam por democracia, além de pais e mães que foram presos pelo simples fato de serem professores. Assim, passaram a aceitar caladas tudo aquilo e fingir que não sabiam de nada que estava acontecendo na gestão do país.
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É proibido ler livros
General FictionE se fosse proibido ler livros? Quem já parou para pensar sobre isso percebeu como a vida seria triste e vazia. Nesta história nos deparamos com este problema no Brasil após a proibição dos livros ser feita numa nova ditadura militar, agora chamada...