Um Único Olhar [Re-postando]

CAPÍTULO 21

      PORQUE EU TE AMO

Jéssica

Assim que Heitor me deixou no trabalho, recebi uma mensagem das meninas me convidando para almoçar. Estou tão feliz, acordar com ele é um dos meus momentos favoritos só não chega ser o principal porque melhor é o que fazemos depois de acordar.

Estou entrando no restaurante, de comidas naturais que com certeza foi idéia da Luciana. Vejo elas sentadas em uma mesa, vou até ela.
       
— Pensei que não viria! — Luciana fala.
       
— E porque não? — Elas se entreolham e riem. —Tá bom, já vão começar? — falo me referindo a sempre ser o motivo da conversa.
       
— Amiga quem é aquele ser que apareceu ontem agarrado em Tia? — estão falando do Dom.
       
— É amigo do Heitor, vai passar uns dias aqui. — Luciana faz bico.
       
— Puta cara gostoso. — no entanto faz uma careta logo em seguida. — Mas eu estou fora da jogada, estou com meu boy.
       
— Falando nele porque ele não estava ontem no jantar? — Cléia pergunta, Luciana da de ombros.
        
— Falou que tinha umas coisas para fazer, mas ele vai ao baile. — ela sorri. — Vai me dar um presente, não sei o que é.
        
— Eu quase não o vejo. — falo, pois moro com Luciana e só o vi umas três vezes.
        
— Esqueçe o César, vamos focar no baile. — olha no relógio. — Você só tem uma hora. — realmente é verdade.

Combinamos tudo para o baile. Quando estamos saindo meu celular vibra com um mensagem.

         Hoje a noite é só minha..
         Quero você só para mim!!
                  H.

Dou risada sozinha, e ontem a noite foi de quem? Balanço minha cabeça.
        
— O que foi? — pergunta Luciana.
        
— Mensagem do Heitor. — ela ri e fala para Cléia.
        
— Esses dois são uns chicletes chega até dar enjôo. — fala fazendo cara de nojo, mostro a língua para ela.

Não dou muita atenção pois minha mente está voltada para a mensagem.
        
Me despeço delas e vou para o trabalho. Sentada trabalhando me vejo curiosa para saber qual é a surpresa. Pego celular e envio uma mensagem.
          
Jéssica:   O que vc tem em mente ??

Heitor:  Necessariamente não é bem em mente que eu pensei...

  Jéssica :  Não vai me falar ??
   
  Heitor:  Prefiro mostrar. Sabe como é quem sabe faz ao vivo. 😉

  Jéssica:   Você vai me matar de ansiedade

  Heitor:   Tenho que ir...
          Prefiro matar de outra maneira.. Bj

E como eu trabalho depois disso. Deu meu horário ele não veio me buscar. Decidi ir até minha casa. Assim que entro vejo Cléia separando uma papelada na mesa.
       
— Oi, o que está fazendo? — pergunto.
       
— Separando meus documentos, estou montando o currículo essas coisas. — puxo uma cadeira sentando ao seu lado. — E você o que faz aqui?
       
— Passando hora, Heitor ainda está ocupado e na casa dele sem ele não vou. — torço a boca ao lembrar do motivo. — Posso encontrar a megera da Silva e não estou afim de confusão. — ela me olha, e coloca de lado os papéis.
       
— Luciana me contou sobre ela. — respiro fundo. — Mas é só você não ligar ignore ela, assim ela não tem munição contra você.
       
— É o que estou fazendo, não quero ser chata e falar tudo sempre para o Heitor como uma criança mimada. — ela segura minha mão.
        
— Faz tempo que não nos falávamos, mas vejo que você cresceu bastante. — dou uma risada sem graça.
        
— Fazer o que tem que crescer. — dou de ombros, ela ri.
        
— Agora você está parecendo uma garota mimada. — seu comentário me faz lembrar da maneira que Heitor me chama.
        
— Ele me disse que sou uma garota má. — ela abre a boca mas fecha rapidamente.
        
— Se ele acha você uma garota má, imagina o que diria de mim. — nós duas caímos na gargalhada.
        
Ficamos por ali mais um tempo até eu receber uma mensagem de Heitor dizendo que estava a caminho. Nem pergunto mais como ele sempre sabe onde estou, com certeza rastreou meu celular. Fico imaginando quando acabar a bateria e ele não souber onde estou o que faria?
        
Escuto a porta abrir, e ele surge na sala está vestindo um terno preto. Cléia faz uma cara de espanto.
        
— Ele tem a chave? — ele faz um sinal com a cabeça para ela, e vem até mim me dá um beijo.
        
— Oi - me fala.
        
— Oi. —  viro-me para Cléia. — Esqueçi de comentar essa parte. — dou de ombros.
          
Me despeço dela e saímos. Ele pediu para pegar algumas coisas, já imagino que vamos para casa de praia. Entro em seu carro e saímos. Como disse estamos chegando a casa de praia. Ele permaneceu o caminho todo calado.
          
Até aí não vejo surpresa nenhuma. Mas minha opinião muda quando ele abre a porta. Meu coração falha uma batida com a visão que tenho. A casa está toda forrada de pétalas de rosas vermelhas. Meu coração dispara, olho psra ele que me dá um sorriso lindo. Faz sinal para que eu entre. Tem um caminho de rosas que vai em direção ao quarto. Sigo até lá e abro a porta.
         
Está tudo coberto por pétalas, em cima da cama está um conjunto de lingerie preta com tecido transparente e um par de sandálias preta com tiras. Vou até a cama e passo meus dedos pela peça. É tão suave como uma pluma. Sinto Heitor nas minhas costas, segura meus cabelos em um rabo de cavalo improvisado e coloca minha cabeça de lado dando livre acesso ao meu pescoço. Ele passa o nariz por toda extensão desde o ombro até minha orelha. Me fazendo arrepiar.
        
— Hoje você vai ser todinha minha. — sua voz baixa e rouca faz eu soltar um gemido. —  Quero você gemendo igual a uma gata selvagem que você é. — me vira em um único movimento, e seus lábios estão nos meus. Um beijo calmo mas intenso.
         
— Vá tomar um banho coloque essa lingerie e use o perfume que está no banheiro. — ele passa a ponta do dedo no meu pescoço. — Aqui. — ele desce até o meio dos meus seios. — Aqui. — e vai com a mão até o meio das minhas pernas e aperta me fazendo gemer de leve. — E aqui. — me beija novamente. — Mas não demore. — ele me vira em direção ao banheiro e me dá um tapa na bunda, olho para ele.