Banheiro da Murta-Que-Geme

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O distanciamento e preocupação de James aumentavam a cada dia, deixando todos a flor da pele por perderem um dos maiores brincalhões para a balança de responsabilidades. Os olhares julgavam, as palavras machucavam e as mãos lhe castigavam. Saiu de uma sala vazia com sangue escorrendo pela bochecha, um corte profundo na cabeça. O pulso aberto. Tudo doía.
O moreno fechou os olhos com força, lembrando do melhor momento de sua vida. Queria ver o porquê ainda lutava para ter algo tão incrível em sua vida.

Flashback on (Pov. James)

Sirius me incumbiu da tarefa de escoltar seu irmãozinho, Regulus, para lá e para cá, por conta de sua condição... extremamente bela. Tinha medo de que pervertidos avançassem no pequenino de 13 anos por isso, me voluntariei para tal. Afinal, por que eu não o faria? É uma criança excepcional, engraçada e fofa.

Suspirei, encarando os cabelos negros vibrantes da criança, conforme pulava pelo corredor, sua bunda mexia bastante, fazendo com que eu colocasse a mão na calça inúmeras vezes para arrumar você-sabe-o-quê. Era redonda e bem grande. Podia ver pela calça apertada do colégio.
Balancei a cabeça para tirar esses pensamentos impróprios. O que estou pensando? É o irmãozinho de meu melhor amigo. Do meu irmão. Seu rosto estava vermelho, como se estivesse envergonhado. Olhava para o chão, sem coragem de enfrentar o horizonte.

— O que houve, anjinho?

Seu lábios formaram um biquinho, os olhos marejaram. Entrei em desespero.

— Eu fiz algo muito feio, Jay-Jay! -um soluço escapou e eu o abracei. Teria perguntado alguma coisa, porém, senti uma pequena coisa contra minha coxa.

— Não tem nada de errado em ficar excitado, anjinho. —suspirei aliviado, enchendo-o de beijinhos e o peguei no colo. Ele quase me matou do coração, pensei que era algo extremamente sério.

— Mas, Jay... -o cortei, fazendo com que olhasse para mim.

— Vamos resolver isso, ok? Você se livrará disso rapidinho... -assegurei, com a voz baixa e firme.

Assentiu, enfiando o rosto no meu pescoço. Sorri e o ajeitei, andando em direção ao banheiro do segundo andar. É impressão minha ou sua língua passou pelo meu pescoço? Deveria ser seu nariz gelado... Pare de pensar em caraminholas, James!
Coloquei-o de volta no chão.

— O que eu faço agora? -ele me olhou.

Meu queixo quase foi ao chão. Como ele não sabe o que fazer numa hora dessas? É só colocar o pau pra fora e se masturbar.

— Faça o que eu fizer. -instrui.

Regulus era um santo. Nunca havia se masturbado, dava para ver na reação exagerada que ele deu por ter ficado de pau duro daquele jeito, entretanto, ainda era um choque para mim saber disso.

Suspirei e tirei o cinto da minha calça, colocando a mão dentro da minha cueca e mexendo no meu membro, sem mostrá-lo. Apenas para ele saber o que fazer.

Ele me imitou, se contorcendo e gemendo. Arrepiei até o último pentelho. O dele era bem pequeno, eu conseguiria colocar até as bolas dentro da minha boca junto.
Esse bebê brincava com fogo.
Lambi os lábios sem ele perceber.
Minha ereção estava tão dura que parecia uma pedra. E eu queria socar com força dentro dele.

Dane-se os pensamentos impróprios. É irmão do Sirius e não meu.

Suas mãos pequenas agarraram meu pinto por cima da cueca. Arregalei os olhos, em choque por ele ter feito isso. Grunhi, quando ele começou a me movimentar, colocando-o contra a parede. Ele derreteu contra mim, sentia claramente suas pernas amolecidas e a respiração ofegante. E nem havia tocado nele.

Família Black [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora