South Carolina • l.s

❥ chapter 17

n/a: boa tarde delicias, espero que estejam bem!!! queria me desculpar por ter passado tanto tempo sem atualizar, muita coisa tá acontecendo e eu literalmente só fui retomar o acesso ao wattpad essa semana ): este é o capítulo final de South Carolina, uma fic que eu e a ster (alterhstyles) escrevemos com muito carinho e demos o melhor da gente. chorei bastante com essa fic, preciso admitirkkkkj uma relação de companheirismo como essa do harry e do louis  que a gente fez o possível para representar da melhor forma é algo que eu quero bastante, e sem dúvidas não devo ser a única que tem esse desejo. bem, de qualquer forma, gostaria de agradecer a todos que leram até aqui, essa obra é muito especial para mim e para ster e foi um prazer compartilhá-las com vocês. espero que gostem do desfecho e que tenham curtido a história! <3 obrigada por tudo, amamos vocês!!!  

(...)

Era inevitável sentir saudades de Columbia: o hábito de acordar bem cedo todas as manhãs para não ter de enfrentar o trânsito infernal da cidade antes mesmo das sete, passar o dia na empresa ou em reuniões importantes, ver as mesmas pessoas no trabalho ou do ciclo de amigos, quase sempre tendo alguma movimentação em ambas... Era uma rotina meio tediosa, na verdade, porém eu não sentia como se quisesse mudá-la — por algum motivo, eu me sentia satisfeito com a vida que levava.

Entretanto, eu não trocaria por nada a nova rotina que criei ao lado de Lou: é muito bom acordar ao lado de alguém que você ama com todo o seu coração, que te mima e sempre te faz se sentir bem do começo ao fim do dia, então sou inclinado a dizer que eu não poderia ser mais sortudo por tê-lo em minha vida. Nem mesmo a saudade da minha antiga rotina poderia ocupar o espaço que aquele homem tinha em meu coração, e eu repeti isso a mim mesmo a cada instante ao longo da minha breve estadia em Columbia naquele dia.

Foi difícil — quase impossível — Louis me deixar ir sozinho para Columbia, mas foi mais difícil ainda ter de deixá-lo em Pawsley's. Eu realmente não queria aquilo, mas minha passagem na cidade seria breve: eu só estava voltando porque precisava resolver negócios com um amigo de Liam, um colecionador que resolveu comprar todas as minhas pequenas invenções. O dinheiro que eu obteria em retorno seria ótimo para Louis e eu em nossa vida tranquila lá na praia, por isso resolvi aceitar a proposta; não que passássemos por necessidades, longe disso, mas um dinheiro extra ajudaria muito na reforma que Louis pretendia fazer no casebre há tempos — a garagem para o meu carro, por exemplo, já estava quase finalizada. A única coisa sobre a reforma que me deixou puto foi ter de deixar Louis sozinho com os pedreiros enquanto eu estava em Columbia e, embora eu tivesse certeza de que eles não fariam nada com o meu garoto por se tratarem de homens respeitáveis e que não eram nem loucos de tentar algo, eu simplesmente não conseguia controlar meu ciúme e minha preocupação.

Julian, o colecionador, não demorou a vir em meu encontro na sala onde eu aguardava. Eu estava impressionado com o tamanho e elegância do local, sua casa era muito luxuosa, fazendo jus ao bairro onde ele morava, que era de longe um dos mais ricos da cidade. Ele sorriu, trazendo consigo a papelada final, e sentou-se ao meu lado, colocando a pilha de papéis sobre a mesinha de vidro.

"Desculpa pela demora, Harry, minha impressora está com altos problemas ultimamente." Ele se explicou, misturando francês com inglês, mexendo em seus cabelos grisalhos bem cuidados. Julia provavelmente estava na casa dos quarenta, mas ainda assim não deixava de ser galanteador. "Uh, Liam me falou muito bem de você, devem ser ótimos amigos, certo?"

"Sim, senhor. Nos conhecemos há um bom tempo e temos uma amizade muito boa." Respondi, dando uma rápida analisada rápida no contrato. Eu já era habituado a conviver com aquele tipo de documento, porém era sempre bom ter cuidado. Sem delongas, finalizamos a pequena reunião e eu o entreguei todas as minhas invenções, desejando boa sorte na exposição que ele pretendia fazer de pequenas construções feitas por amadores. Eu não entendia muito bem o porquê de um cara rico ter interesse naquilo, mas não questionei e não demorei a deixar a mansão, explicando a Julian que minha passagem por Columbia deveria ser o mais breve possível.