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Se esse é o meu fim, que seja digno

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Se esse é o meu fim, que seja digno.

Por favor, Deus. Eu não sou uma má filha, eu juro que faço caridade sempre que posso, e eu não sou grossa ou mal educada. Nunca dei em cima de homem comprometido, nem fui amante. Eu nunca fiz nada de tão grave pra merecer isso, Jesus.

A ruiva estava completamente desesperada. A ideia de encontra-lo lá a aterrorizava de uma forma inimaginável. Como seria a reação do moreno ao perceber que ela não era nada do que dizia ser?

Mas ela não foi de todo uma mentirosa, afinal; havia contado verdades camufladas, omitindo apenas algumas coisas. Não era nada de mais, certo?

— Ariel, sua idiota! Deveria ter ouvido Violette. Se tivesse desfeito esse mal entendido, não estaria tão ferrada assim. Burra, imbecil, lesada, demente, maluca, Shawn Mendes... — sussurou para si mesma, dando fim ao seu julgamento particular ao parar em frente a porta do quarto 304 e sentir que ia desmaiar enquanto se sentia enjoada e levemente tonta.

Poderia sair correndo agora mesmo: estava com tanto medo que não conseguia raciocinar o suficiente, mas tinha certeza que se fosse mesmo correr não iria muito longe e cairia no primeiro obstáculo.

Em sua cabeça, fez-se um silêncio absurdo. A pequena Ariel interior havia se calado, a deixando sozinha com uma dúvida angustiante no imenso corredor.

Perfectly Wrong | sprmOnde histórias criam vida. Descubra agora