Capítulo 7

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— Agora que meu trabalho está feito eu, infelizmente, tenho que ir. — disse Gypsy.


— Vou sentir sua falta. — falou Caitlin. — Novamente, muito obrigada pelo conselho.


— Não há de quê. — deu uma piscadinha.

Então as mulheres se abraçaram em despedida e em seguida Cynthia abriu uma brecha e entrou na mesma.

Caitlin decidiu que iria falar com Barry no dia seguinte no S.T.A.R. Labs para resolverem o assunto. A doutora ainda tinha o resto da tarde livre, então preparou um chocolate quente, enrolou-se em um cobertor e sentou-se no sofá para assistir Reign, sua série favorita.

O episódio mal tinha começado quando batidas foram ouvidas na porta. Revirando os olhos a doutora levantou deixando o cobertor sobre o sofá e a caneca na mesinha de centro e foi até a porta para abrir a mesma.

— Oi, Cait...

— O que você está fazendo aqui, Bar?

— Eu vim te dizer que não importa se você é a mãe da Nora ou não, eu quero você, Caitlin! Não podemos perder essa oportunidade de ficarmos juntos por medo do que vai acontecer no futuro!

— Você não tem ideia de quanto tempo eu esperei para lhe ouvir dizer isso.

Então Barry selou os lábios da doutora com os seus em um beijo e só afastaram-se quando o ar se fez necessário.

— Espero que nenhum vizinho tenha visto isso. — disse o velocista rindo e sendo acompanhado por Caitlin.

— Então é melhor você entrar. — falou dando passagem para o cientista forense.

— O que você estava fazendo antes?

— Assistindo Reign enrolada em um cobertor e bebendo chocolate quente, que ainda tem bastante, quer um pouco? — ofereceu.

— Sim, por favor.

Rapidamente Cait foi até a cozinha e voltou trazendo uma caneca fervendo em suas mãos, em seguido entregou para o velocista e pegou a sua.

Ambos sentaram-se no sofá e Barry os enrolou com o cobertor e abraçou Caitlin com o braço livre, fazendo a mesma aconchegar-se em seu peito.

— Isso está delicioso! — disse o cientista após tomar um gole do chocolate.

— Obrigada. — agradeceu com um sorrisinho.

Minutos se passaram e Barry não conseguia tirar os olhos de Cait, quando já estava se sentindo desconfortável ela virou-se para ele.

— O que foi? Tem algo em mim? — perguntou.

— Não, não... — o velocista fez uma pausa. — É que... — soltou um suspiro nervoso. — Você quer namorar comigo?

— Claro que sim, Bar! — respondeu a doutora com um enorme sorriso e lhe dando um beijo calmo.

Ao se separarem, Caitlin deitou no peito de Barry e o mesmo começou a fazer carinho em sua cabeça enquanto assistiam aos próximos episódios da série.


E assim eles passaram o resto da tarde.

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Depois de conversar com o cientista Cisco voltou ao S.T.A.R. Labs, onde encontrou Nora com um semblante bastante preocupado, quando percebeu que o engenheiro já havia retornado foi falar com ele.

— O que aconteceu, tio Cisco? Meu pai está bem?

— Está tudo bem, eu encontrei seu pai, tivemos uma boa conversa e então ele resolveu ir falar com a Cait.

— Acho que vou ligar para o papai. — disse Nora ainda nervosa.

— Ei, ei, se acalme, querida, não precisa ficar tão preocupada. — falou o engenheiro aproximando-se da garota e colocando as mãos sobre seus ombros. — Vamos jogar alguma coisa para nos distrair, onde o Ralph e o Harry estão?

— Tio Ralph está na cozinha preparando um sanduíche e o tio Harry no seu laboratório.

— Argh! O Harry ama mexer nas minhas coisas do laboratório! — disse Cisco olhando para o corredor e então para um dos armários do córtex. — Está vendo aquele armário ali? — apontou e Nora acentiu — Tem vários jogos ali, escolha alguns enquanto eu busco os dois.

Então a menina foi até o móvel e abriu as portas do mesmo, ali haviam pilhas de jogos. Um que chamou sua atenção foi um chamado Operando, pois lembrou-se de sua mãe e de como ela falaria que aquele jogo é anatomicamente incorreto.

Por fim decidiu pegar o Twister, abriu a caixa e desdobrou o tapete sobre o chão levantando uma nuvem de poeira que a fez tossir.

Em seguida Cisco, Harry e Ralph chegaram no córtex.

— Ótima escolha, Nora, eu amo esse. — falou o engenheiro.

— É sério que você me arrastou até aqui por causa de um jogo, Ramon? — questionou Harry indignado.

— Sim! E todos vão jogar! — exclamou Cisco. — Todos vocês sabem como funciona?

Wells negou com a cabeça, então a garota lhe entregou a roleta.

— Gire o ponteiro e depois diga qual mão ou pé parou em qual cor, caso caia no T você escolhe e ainda faz um desafio para a pessoa. — explicou Nora.

— Vamos começar! Eu quero ir primeiro. — disse Ralph.

Harry girou a roleta e em seguida falou a posição. Quando o detetive particular ia por sua mão na parte vermelha do tapete o engenheiro chamou sua atenção.

— Ei, Ralph, sem utilizar os poderes, ein!

— Eu nunca faria isso! — falou irônico revirando os olhos.

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Horas se passaram e o grupo continuou no córtex jogando e se divertindo, até mesmo Harry. Cisco e Nora estavam em uma acirrada partida de xadrez, a garota estava quase fazendo xeque-mate quando o alarme disparou.

Todos levantaram-se rapidamente indo até os monitores, alguém havia invadido o laboratório e estava na pipeline.

— Pega! — disse Wells jogando uma arma para Nora.

Então os quatro correram até o local, porém chegando lá tiveram uma grande surpresa.

Um bando de adolescentes

— Henry?! — falou a garota soltando sua arma.

— Eu sempre te acho, maninha.

Love - SnowBarryOnde histórias criam vida. Descubra agora