Capítulo 12

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Diogo

9 anos atrás .

- Eu sei o que estou fazendo, apenas entrega-me para eu fazer logo isso.- estou tão ansioso por dar um passo além.- só me garante que ninguém vai saber .

- Xe Nengue calma, ninguém no teu cúbico vai saber ficar tranqüilo mamela esse mambo.- ele dá mais um traque no cigarro.- mas você tem de atirar direito ouviu , pegas na pistola, apontas no camarada e depois disparas tipo nos filmes ue.

O Separador do medo e da coragem estava se definhando e quase me fazendo enlouquecer , mas eu sabia que algo deveria ser feito eu queria muito que não tivesse de ser desta maneira.
Meu receio interno sumiu , estava dominado pela adrenalina de querer apagar logo o único erro cometido pelo meu primeiro cliente que era a garota ainda estar viva. Eu evitei muito não ter de chegar a esse extremo mas quando vi que iria perder o meu primeiro caso logo a raiva de que  iria fracassar me possuiu por dentro e eu apertei o gatilho .

Actualmente...

Ouvi fortes batidas na minha porta e logo levantei correndo do sofá onde estava deitado ou melhor dormindo, estava com os olhos pesados e o cansaço já se fazia presente no peso que se manifestou assim que levantei olhei para o Relógio Rolex que tinha no braço e pude constar que já era muito tarde ou seja 23:3
Ouvia barulhos lá por fora do prédio e pelas batidas bem agitadas dava para ver que era claramente uma sexta festa na cidade de Luanda , ninguém ia dormir estando ou não na festa , depois de finalmente reestabelecer as forças  fui abrir a porta.

- Fogo sinceramente Yh Moreno desde aquela hora , eu estava quase casando aqui na tua porta de tanta demora, estavas a construir de novo a casa ou que! - Jorgina já entra reclamando sem parar .- eu já estava pensando em ir embora, e ainda por cima tive de aturar o teu amigo Ronaldo.

Ela estava usando um vestido lápis e segurava sua bolsa em uma das mãos , mas não era impedida de cruzar os braços e de mostrar sua irritação e era notável que havia tido uma reunião daquelas que ela não ganhou a razão,  olhei para o lado e vi o semblante de costume do Ronaldo perto da Jorgina que era tristeza, eu via a dor que meu amigo passava e se assemelha a quando algo rasga seu tecido ósseo atravessando anteriormente as outras camadas que já se podia morrer por serem tão dolorosa.

- Posso entrar Diogo.- Eu não disse nada porque sinceramente se fosse dizer não seria um simples entra, eu concordei e lhe dei passagem.

Quanto a Jorgina lhe lancei um olhar de repreensão o que faz ela calar logo.

- Obrigado por terem vindo .- Eu digo me sentando no sofá a frente da Jorgina  enquanto o Ronaldo se manteve de pé ao lado dela em silêncio.

- Então porque me chamas-te aqui ? - ela diz se referindo somente a ela , eu sei que ela está tentando se afastar do Ronaldo e sinceramente eu também pedi isso a ela , mas estou começando a achar que não foi a melhor ideia.

- Calma jorgi ainda falta pessoas , não se apresse .- disse e foi engraçado ver os dois revirando os olhos e suspirando logo em seguida como se tivessem combinado aquilo.

Sem querer acabei rindo mesmo .

- O que tem de engraçado Diogo? - Ronaldo pergunta com o rosto mais descontraído.

- Nada de mais ...- tentei me segurar mas de um simples sorriso surgiu uma enorme gargalhada incontrolável o que os contágio os dois  e pude ver eles dois sorrindo que para mim foi uma Vitória apesar de não entender o porque .

Nossas gargalhadas só cessaram quando ouvimos a baterem na porta e a Jorgina foi abrir , mas antes tentou colocar uma cara de brava por nós a termos feito sorrir mas falhou miseravelmente.
Ela abriu a porta e o Fernado e a Edna entraram .

AfroditeOnde histórias criam vida. Descubra agora