Pov. Desconhecido
Observava o orfanato de longe, mas estava perto o suficiente para sentir o seu cheiro.. Ai aquele cheiro... Deixa me louco... Consigo senti la a mover-se dentro do orfanato, aproximei-me e quando reparei estava no limite da floresta. Levei os olhos à lua, como era bonita... Não havia beleza comparável, voltei o meu olhar para Katherine. Ela estava na janela a comer enquanto admirava a lua... era simplesmente incrível que com esse gesto simples ela ficasse tão bonita, mas o que mais me encantava, era o brilho da lua refletido no seu olhar, , era como se aquele brilho tivesse sido feito especialmente para ela.
Estava tão maravilhado a olhar para ela que nem notei quando ela voltou o seu olhar para mim. Eu via no seu olhar curiosidade e medo mas, acima de tudo eu via de certa forma reconhecimento. Eu sabia que ela não se lembrava de mim...
Naquele momento, quando ela olhou para mim com aqueles olhos castanhos profundos, eu esqueci-me de tudo ao meu redor e o meu desejo de faze la minha veio ao de cimo. Não me importava que ela não soubesse de nada, não me importava se ela ainda era humana, apesar disso ela é minha, sempre foi e sempre será.
Por momentos esqueci me do real motivo de estar ali, deixei-me levar pelas emoções. Eu não podia ter feito o que fiz e chegar agora e simplesmente deitar tudo para o lixo, por outro lado, o meu corpo implorava pelo o dela, a minha mente queria que ela fosse minha de todas as formas.
Eu estava a tentar dominar a fera dentro de mim mas era difícil, tudo em mim implorava por ela, queria correr ate ela e beijar aquela boca, queria tirar a sua inocência sabendo que depois seria só minha.
E por mais que eu e o meu outro eu quiséssemos, não podiamos, ela pertencia nos mas ao mesmo tempo estava longe do nosso alcance. Mas eu sabia que mais cedo ou mais tarde ela ficaria connosco mas até lá não podemos fazer nada.
Tínhamos de ir com calma se queríamos te-la connosco.
Estava a fazer de tudo o que podia para controlar-me quando dou conta que o seu cheiro estava mais perto que á alguns segundos atrás. Ela tinha saltado a janela e estava mais perto de mim, a pouco passos de distância, olhava para mim com uma cara de interrogação, sorrio na sua direção, porque por mais que me tentasse controlar, era exatamente o que eu queria que ela fizesse. Eu não sabia o que fazer, estava cada vez mais difícil de me controlar... Estava perdido nos meus pensamentos e a tentar segurar me para não fazer merda quando oiço a sua voz doce mas trémula denunciando o seu medo misturada com a sua curiosidade:
Kate - Qu..Que..Q.Quem és.. t..tu..?
- Eu? Apenas mais uma pessoa comum..
Kate - Pe..Pessoas c..comuns não t..têm olhos a..amarelos...
- Bem observado, então.. se não sou apenas mais uma pessoa.. Quem sou eu, Kate?
Quando eu pronunciei o seu nome ela arregalou tanto os olhos que por momentos pensei que fossem sair, aqueles belos e doces olhos... Ai como eu desejo foder te em todas as posições possíveis..
Kate - Co..como sabes o meu no..nome?? - disse ela ainda com os olhos arregalados.
- Bom... digamos que já nos conhecíamos antes...E bem, nós sempre fomos amigos... bons amigos..- disse enquanto mordia e olhava a de cima a baixo.
Ela não disse nada por uns instantes e fitava me como se procurasse respostas, até que ela disse:
Kate - Eu.. eu não lembro-me de ti... Desculpa...
- Já calculava, é compreensível, não nos vemos desde que os teus pais morreram. Costumava-mos juntar mo nos todos os dia, passeavamos no parque, ia-mos comer gelado. Chocolate com flocos e calda de baunilha, o teu gelado preferido.
Assim que eu acabo de falar ela olha me surpresa, fica uns minutos em silêncio mergulhada em pensamentos e ao fim de algum tempo fala...
Kate - Eu não me lembro do dia em que eles morreram.. alias não me lembro de nada acerca da minha vida antes de chegar ao orfanato... apenas me lembro dos meus pais... embora não seja muito nítida... apenas isso...- ela fez ma pausa e depois continuou- Eu... eu apenas queria saber o que lhes aconteceu.. apenas queria tirar esta dor do meu peito..-dito isto algumas lágrimas escorrem lhe mas rapidamente limpa as.
- Sabes, tudo tem um porque, nada acontece por acaso, clichê eu sei mas não deixa de ser uma verdade. Eu sei que é horrível perder os pais, mas temos que aprender a lidar com isso eventualmente. Ou aprendemos a conviver com a dor ou nos tornamos a dor.
Kate - Porque haveria de confiar em ti?- retrocou meio seca- Afinal eu não me lembro de ti.. Posso muito bem nunca te ter visto na minha vida e estares apenas aproveitar te do facto de eu não me lembrar de nada para me enganares.
Ela era esperta, ela sabia perfeitamente que tudo podia ser um truque, eu sabia que ela não era fácil e isso era um dos motivos para eu a querer tanto, afinal o que torna tudo mais divertido é quando a presa dá luta.
- É verdade kate posso muito bem ser uma pessoa que nunca viste na vida, de facto, não existe motivo nenhum para acreditares em mim, mas a verdade é que eu apenas quero o teu bem e com isso vou dar te um conselho. No final de tudo, vais ver que nem tudo é o que parece ser, que as pessoas ao teu redor nem sempre vão ser aquilo que dizem assim como as pessoas nem sempre são aquilo que tentam demonstrar. E , talvez, quando mais precisares aqueles que se diziam teus inimigos vão ser os teus maiores aliados e vão te ajudar quando descobrires toda a verdade.
- Nunca perguntaste te o que aconteceu no dia em que os teus pais morreram? Pois.. não te lembras desse dia ne? E de todos os pesadelos que tens até hoe, nunca te perguntaste o motivo ou até mesmo se tem alguma relação com a morte dos teus pais?
- Tu tens todas as respostas ás tuas dúvidas, apenas não procuraste no lugar certo, afinal nós temos tendência acreditar naquilo que nos lembramos e presenciamos mas ás vezes esquecemo nos de que as respostas podem apenas estar num lugar mais escondido dentro de nós.
Após terminar, ela não disse nada fitou me com aqueles olhos cheios de curiosidade. Enquanto ela o fazia, eu estava a lutar contra a minha sanidade para não agarrar ali mesmo, mas não estava a ser facil
Aquele cheiro que só ela tinha, aqueles olhos inocentes, aquele corpo com algumas curvas, aquele barriga lisinha, aquele sorriso... Deixa qualquer um louco...
Eu estava a perder o controlo, só de pensar no que ela ia se tornar, o meu lobo a queria mais que tudo eu sentia o rasgar-se dentro de mim, a choramingar para tomar o controlo, a implorar para que a fizesse minha, mas eu não podia, não agora...
Mas aquela boca rosada pedia para que eu fodesse com ela à força toda, aquele peito pedia para ser acariciado, então aquele rabo nem se fala...
Aquela pele tão clarinha ficaria perfeita com chupões e marcas roxas, marcas que EU fizesse... Foda-se, eu vou fude-la aqui e agora.
Quando eu ia para dar os últimos passos e cortar a distância que existia, oiço um barulho vindo do orfanato, era uma das madres, então ela vira-se para voltar para o orfanato. Ah não, ela não pode voltar, agora que eu ia fode la.
Porque ela tem de ir? Exatamente ela não tem, ele só precisa de mim para ser feliz, só de mim e de mais ninguém.
Com muita dor via subir a janela, e quando ia virar me para ir embora, ela virou-se para mim é vi no seu olhar medo e seria... curiosidade..?
Ela teria curiosidade em conhecer-me? De certa forma fiquei feliz com aquilo, afinal, não é todos os duas que a pessoa pelo o qual temos sonhos eróticos nos quer conhecer.
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A Filha da Magia
Fantasy"Eu não sei o que se passa comigo... As dúvidas vão ficando pior é não há sinais de respostas..." Katherine uma rapariga que perdeu os pais muito cedo, com apenas 5 anos via se perdida no mundo. Os pesadelos com os seus pais só aumentavam a cada an...