Can't fight this feeling

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— Você tem três opções... — Murmurou Emma, irritada, sem tirar sua atenção do jogo em seu celular. — Ou abaixa o som, ou deixa mudo, ou tira essa porcaria.

— Eu fico com a quarta... — Emma tirou sua atenção da tela do celular e direcionou-a a Regina, abriu a boca para questionar, mas Mills foi mais rápida. — Você, aqui comigo, assistindo também... — Emma revirou os olhos. — E quem sabe até praticando... — Puxou uma cadeira para junto de si e bateu no assento. — Então?

— Dispenso... — Voltou sua atenção para o celular.

— Emma... — Chamou-a, mas ela não lhe olhou. — Emma... — Swan respirou fundo e pausou o jogo, deixando o celular em cima do assento, ao seu lado, em seguida, encarando-a. — Você usaria...? — Questionou.

— Usaria...? — Devolveu a pergunta, sem entender.

— Algum brinquedo.

— Isso é sério? — Regina assentiu. — Isso tinha aí no vídeo que você estava assistindo? — Regina assentiu novamente. — Bem... — Olhou para o teto por uns segundos enquanto pensava. — Depende...

— Você já usou? — Levantou-se e foi até onde a loira estava.

— Eu nunca usei, nem nunca usaram em mim... E você? Já usou?

— Não sou fã dessas coisas. — Deu de ombros. — Só usaria se fosse alguém especial pedindo. — Piscou para a amiga, que deu um sorrisinho e balançou a cabeça negativamente.

— Então você nunca...

— Na verdade, já... — Interrompeu-a, deixando-a também surpresa.

— Ah! — Soltou surpresa e sem jeito.

Um silêncio desconfortável se fez presente e só foi cortado pela voz de Graham, que chamava pelas duas.

— O dever nos chama. — Regina levantou-se, foi até sua mesa, tirou do site que estava, desligou o note, pegou seu celular, arma e um par de algemas. Emma permaneceu no mesmo lugar, imóvel. — Emma? — Chamou-a.

— Ah sim... — Levantou-se apressada. — Vai vendo o que o Graham quer, enquanto pego minhas coisas e tomo o meu remédio e troco o meu curativo. — Apontou para o braço enfaixado e saiu da sala, da mesma forma que se levantou do sofá, apressada.

•§•

— Um corpo foi encontrado no cruzamento da Madison St. com a Clarence Ave. Um suspeito foi visto nos arredores desse restaurante. — Entregou uma folha que continha a foto do local e o endereço. — O suspeito é um rapaz loiro, alto, branco, que aparenta ter entre 30 e 33 anos de idade.

— Vamos? — Emma se pronunciou, aproximando-se dos dois.

— Tem mais uma coisa... — As duas encararam o homem. — É mais um caso de corpo sem coração, mas dessa vez o órgão não foi encontrado ainda.

— Você já mandou algum detetive para lá? — Humbert assentiu. — Perito? — O homem assentiu novamente. — Ótimo! Vamos, Emma? — Virou-se para a loira que deu um aceno positivo e foi seguindo para fora do Departamento. — Mais alguma coisa?

— Sim, mas não tem a ver com o caso. — Segurou-a pelo braço e a levou até o canto da parede, afastando-se das pessoas que estavam por ali. — Você não vai fazer a viagem com a Emma? Já se passaram mais de três semanas, depois daquela nossa conversa.

— Eu não sei... — Encostou-se a parede. — Depois do que aconteceu com ela eu perdi um pouco a vontade.

— Se quiser ir, ainda tem tempo. Esse final de semana vem dois policiais de NYC, passar um tempo aqui conosco. Se for mesmo, pode até passar mais dias. — Ofereceu de forma gentil.

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