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Aproveitando a pausa de dez minutos, Graham, Regina, Mike e Eric, juntaram-se na sala de descanso do Departamento, para conversarem um pouco enquanto tomavam um cafezinho. Ruby e Robin tinham saído com Emma.

— Eu já transei com uma enfermeira. — Regina solta assim que o assunto "transas loucas" foi sugerido por Mike e aceito por todos.

— Eu também já! — Graham rebate, pouco impressionado. Vindo de Regina, esperava algo bem chocante e grandioso.

— Mas foi em um quarto com pacientes dormindo enquanto tomavam soro na veia, ou em um lugar reservado? — Questiona, arqueando a sobrancelha, apoiando os braços na cadeira e cruzando as pernas, com ar de superioridade, pois, sabia bem que ele não tinha lhe superado.

— Você já fez isso? — O homem pergunta em tom incrédulo.

— Duas vezes! — Mills responde dando de ombros, como se aquilo não tivesse sido nada demais. No fundo, ria da cara de besta do chefe.

— OK! Você venceu! — Levanta as mãos para cima, rendido. Regina sorriu para ele, piscando um olho. — Minha vez! — Levantou uma das mãos como se estivesse em uma sala de aula e pedisse permissão para falar. Ao ver os outros assentindo, pigarreou, preparando-se para contar. — Uma mulher me pediu para eu me vestir de mulher, para poder transar com ela. — Contou de uma vez, já esperando as brincadeiras e piadas que fariam.

— O que? — Mike ri, botando um pouco do seu café para fora. — Igual em "Todo mundo em pânico", que o cara pede para a namorada dele se vestir exatamente como os colegas de jogo se vestem? — Graham assente, fazendo uma careta.

— Deve ter ficado sexy! — Regina murmura, passando a mão pela coxa do homem e dando um apertão.

— Eu não me vesti. — Apressa-se em dizer. — O marido dela chegou e eu tive que pular pela janela. — Conta com um falso tom de lamento, escutando várias falsas lamentações também.

— Uma vez eu fiquei com uma mulher e ela não parecia se importar muito com os pelos pubianos, sabe? — Eric conta, fazendo uma careta. — Tinha muito cabelo. — Diz com voz de nojo. — Na hora do oral fiquei na dúvida se fazia uma trança ou colocava a boca. — Fez uma rápida expressão pensativa e todos gargalharam, inclusive ele, que quase engasgou com o café.

— Você é um escroto, Eric. — A Sargento salienta, balançando a cabeça de forma negativa, mas ainda rindo.

— É... Mas você está rindo. — O rapaz contesta.

— Por causa da forma como você falou e da sua cara também. — Defende-se rapidamente. — Mas fique sabendo que não é só homem que pode ter muitos pelos e ser considerado normal, ok?

— Ei, eu sei! — Levanta as mãos para o alto. — É só que... — Fecha os olhos e balança a cabeça de um lado para o outro, como se quisesse esquecer ou espantar algo. — Não é muito legal.

— Você se depila todo? — Mike questiona ao amigo, entrando na conversa.

— Eu aparo, sabe? Não é totalmente sem pelos.

— Então não abra a boca para reclamar da mulher que tinha muitos pelos. — Diz, surpreendendo todos. — Sabemos o quanto é incomodo, mas se você pode, ela também pode. — Bate na mesa com o indicador, como se estivesse dando uma sentença. — O tamanho? Vai do gosto de cada um. — Dá de ombros. — Ela não vai depilar do tamanho que você gostar, mas sim, do tamanho que ela gostar.

— É isso aí! — Regina bate palmas para o homem e o Capitão a acompanha. — Se acha tão ruim fazer oral em uma mulher cheia de cabelos, já pensou no quanto elas também devem achar ruim fazer oral em um homem todo cabeludo? — Regina faz cara de nojo. — Argh! — E finge vomitar.

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