Wind of change

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— Aproveita bastante esse final de semana. — Graham sorriu malicioso.

— Não tenha dúvidas disso. — Sorriu, esfregando as mãos uma na outra devido ao frio. — Deus! Como a Emma demora. — Reclamou olhando para dentro da casa da loira. — É apenas uma mala. — Estava irritada e agoniada com a demora da amiga. — Vamos acabar perdendo o horário do voo. — Resmungou.

— Vocês mulheres demoram em tudo. — Comentou balançando a cabeça de um lado para o outro de forma negativa.

— Pode me tirar dessa. — Defendeu-se fazendo Graham sorrir. Em seguida, Humbert desencostou-se do seu carro, e puxou-a para perto de si. — O que você quer? Já não cansei de dizer que não gosto da fruta que você tem? — Indagou fingindo irritação.

— Eu só ia te dar um abraço de despedida. Vou sentir sua falta. — Falou de forma manhosa, fingindo-se de coitado. — Não posso mais? — Perguntou fazendo um bico e teatralmente olhou para baixo dando um longo suspiro.

— Que anjinho. — Disse com ironia, mas aceitou o afeto do amigo.

— Eu sou mesmo. — Deu língua para ela que retribuiu na sequência. Duas crianças crescidas. — Regina, quando vocês se casarem, eu quero ser o padrinho. — De repente, sentiu-a enrijecer em seus braços. — Qual...

— Se eu não conhecesse bem a Regina... — A voz de Emma interrompeu o que Graham diria, chamando a atenção dos dois. — Acharia que vocês estão juntos. — Deu um sorriso sem graça. Apesar dos apesares, ela sentiu ciúmes do que viu. Só não diria em voz alta.

— Só estava me despedindo. — Murmurou fingindo ingenuidade. Soltou-se de Regina e levantou as mãos no alto. — Não quer me dar um abracinho, não? — Fez uma careta, fazendo a loira sorrir.

— Não, ela não quer. — Disse Regina, encarando-o com uma expressão fechada. — A não ser que queira perder o seu...

— Regina... — Chamou Emma. — Vem aqui me ajudar a fechar a porta. — Pediu, apontando para a mesma.

Regina encarou Graham e fez um sinal de "estou de olho em você" Graham colocou as mãos em suas partes íntimas, como se as protegesse, e depois soltou beijinhos no ar para a morena.

•§•

— Seu braço está melhor? — Mills pergunta, quebrando o silêncio na viagem.

— Ótimo! — Responde rapidamente, levantando o braço outrora machucado, agora sem faixas e quase totalmente sarado.

Regina assente à sua resposta e tudo volta a ficar em silêncio por um momento.

— Você ainda está com raiva de mim? — Regina questiona, de repente. Chamando a atenção de Emma, que jogava em seu celular. — Ou estamos bem?

— Eu não estava com raiva de você. — Afirmou sem encará-la. Estavam no avião a caminho de Detroit.

— Verdade... Eu quem estava. — Rebateu com ironia.

— OK! — Deu pausa no jogo e olhou para ela. — Eu estava sim, com raiva. — Admitiu. — Mas não estou mais... — Na verdade, ainda estava, porém, não na mesma intensidade. Ainda mais depois do que Regina dissera para ela na cozinha, naquele mesmo dia.

— E com ciúme também... — Arqueou a sobrancelha.

— Não mesmo. — Negou rapidamente. — Você que estava. — Acusou-a.

— Eu estava mesmo... — Admitiu normalmente. — Não gosto do cara da bochecha rosada, nem de você de conversinha com ele. — Cruzou os braços e virou seu rosto para o lado oposto.

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