I can hold you tonight

1.5K 164 44
                                    



— Parece que não precisa mais me procurar por ai... — Comenta, audacioso. — Sabe por que estou fazendo isso? — A Sargento negou. Realmente, não fazia ideia do por que ele iria atrás dela com objetivos claramente pessoais. Diferente dela, que tinha vários motivos para ir atrás dele. — Sabe aquelas duas mulheres que você matou na boate? — Ela assentiu, lembrando-se rapidamente da cena. — Uma era minha mulher, e a outra era minha amante.

O cano da arma estava apontado para o meio da testa de Regina, que em sua mente, procurava uma forma de sair daquela situação, e ainda matar finalmente, o homem que atentou contra sua vida, e tirou a vida de Daniel.

Seus olhos vasculhavam o local em que estavam, em busca de qualquer objeto pesado, ou cortante, ou nenhum dos dois, mas que desse para fazer um estrago, ou distração, ou então qualquer móvel ou parede que desse para empurrá-lo e conseguir imobilizá-lo, porém seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho da trava da arma, e em seguida o barulho do tambor girando.

Ela soube.

Ele iria atirar.

Ah sim... Ele iria... Sem dúvidas alguma.

Viu os lábios do rapaz se abrirem em um sorriso e seu dedo descer até o gatilho, para em seguida, apertá-lo.

Ela fecha os olhos e ouve-se o barulho do disparo. Seu corpo chega a tremer com o ruído.

Alguns segundos depois, Regina percebe algo estranho. O homem disparou a arma, porém ela continuava viva.

Para saber o que estava acontecendo, abre os olhos e antes mesmo que pudesse completar a tarefa, escuta o homem gargalhar.

— Estava vazia... Bobinha... — Mostra então as cápsulas na mão e em seguida insere algumas no tambor. — V. — Olhou para o homem ainda caído ao chão, babando no corpo da morena que estava de costas para ele. — Leve a loira até a sala e prenda-a em uma cadeira. — Ordenou ao homem, que rapidamente assentiu, pegando sua faca que estava caída ao chão e indo em direção ao quarto de Emma. — E você... — Mirou novamente a arma na testa de Mills, que em sua mente, ainda procurava uma forma de desestabilizar o homem. — Você verá tudo que farei com sua amiga, de camarote. — Sorriu. — VIP, ainda mais. — Acrescentou. — Você vai vê-la morrer, assim como eu vi você matar minhas duas mulheres, e assim como você viu seu amiguinho morrer. — Sorriu. Regina arregalou os olhos ao saber que o homem também se lembrava de seu rosto, assim como ela lembrava o dele.

— Você... — Fora interrompida por uma tapa na boca. Ao sentir o ardor da tapa do homem em sua boca, seu sangue ferveu. Ninguém bateria nela, e ficaria tudo certo. Principalmente um homem. Nunca apanhou do pai, por que iria apanhar de um estranho? Ainda mais aquele estranho.

— Quem foi que disse que era para você falar algo? — Keith gritou, chamando sua atenção e apertando o cano em sua cabeça. — Você vai apenas ver e... — Antes que pudesse terminar a frase, seu corpo fora jogado com bastante força para trás, indo de encontro ao chão.

Sem nem se importar com quem havia lhe salvo da mira do homem e enervada pelo que acabara de acontecer, a Sargento não pensou duas vezes em ir para cima dele, aproveitando-se da sua distração em tentar alcançar sua arma.

— Seu filho da puta, desgraçado. Eu vou matar você!!! — Gritou com raiva, derrubando-o e tratando logo de desestabilizá-lo com uma joelhada em suas partes baixas.

Sem deixar Thompson respirar, começou a golpeá-lo na barriga e na cabeça, porém não durou muito, pois, logo sentiu algo cortar sua pele do braço esquerdo e por isso teve que parar.

Always by your sideOnde histórias criam vida. Descubra agora