Papai Coruja

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No Playground, Simmons havia feito vários exames em Melinda, o que resultou em muito, muito choro — Coulson nunca admitiria isso em voz alta, mas ele quase chorou junto com ela, quase — . Simmons disse que May tinha 7 meses, isso deixou todos surpresos pois May era bem menor do que a maioria dos bebês de sua idade.

O problema era que Melinda sempe deveria estar sobre a supervisão de alguém, pois durante os exames ela conseguiu se virar e engatinhar até a beirada da cama enquanto ninguém estava olhando. Coulson quase teve um infarto, mas por sorte, ela não saiu ferida e Coulson passa bem.

Para a decepção de todos, Fitz disse que May ficaria na versão bebê por um longo tempo, talvez semanas ou até meses, isso porque ele não fazia ideia de como consertar o 0-8-4, já que descobriram que o mesmo havia sido danificado naquele experimento catastrófico.

Coulson estava brincando com May, usando o panda de pelúcia que Simmons fez questão de dar a ela.

Ele ouviu o som do Quinjet e sorriu.

— Parece que suas coisas chegaram — ele disse à ela.

Coulson a arrumou em seus braços e colocou o pando nas pequenas mãos dela. Depois disso, ele seguiu para o Hangar.

Chegando lá, ele ficou observando o Quinjet pousar, uma visão que já conhecia de cór. A rampa do avião se abaixou e Daisy veio na direção deles, enquanto Mack e Hunter carregavam as coisas.

— E aí AC — ela o cumprimentou — Como é que a Mayzinha tá?

Coulson levantou uma sobrancelha.

— Mayzinha?

— Foi o único apelido que eu consegui inventar.

Coulson riu.

— Bem, Simmons disse que ela tem sete meses e está perfeitamente bem — ele explicou, e logo se lembrou de um acontecimento que Daisy gostaria muito de saber — Dá pra acreditar que ela já sabe engatir e quase caiu da cama?

— Uau! Então ela é a mini-demônio que eu achei que ela seria? Legal — ela disse sorrindo.

— Legal? Daisy, nós vamos ter que ficar supervisionando ela por vinte e quatro horas por dia!

— Nós temos vários agentes que podem cuidar dela de vez em quando.

— Não quero deixa ela com qualquer pessoa.

— Awn! Já bancando o papai coruja senhor Coulson? — ela zombou.

Muito engraçado — ele rolou os olhos — Quer saber, vai lá ajudar eles a descarregar o Quinjet.

— Por que eu?! — ela arregalou os olhos.

— Porque ninguém mandou você comprar tanta coisa.

— Isso aí! Bota moral nela! — Hunter gritou, enquanto carregava o que parecia ser uma parte de um berço.

Daisy bufou e voltou para o avião.

Coulson riu e se virou, saindo do Hangar.

Ele andou pelos corredores, pensando no que fazer para se livrar por um tempo de toda a papelada que o esperava em seu escritório .

Coulson percebeu que estava chegando perto da cozinha e seu estômago roncou.

Uma parada para comer não fará mal a ninguém” ele pensou.

— Você também está com fome? — ele perguntou para Melinda e percebeu que ela havia pegado sua gravata e colocado na boca.

— Ugh, vou levar isso como um sim — ele gemeu e puxou a gravata para fora do do alcance dela, ela mexeu as mãos em direção à gravata, e quando não a alcançou, choramingou frustrada.

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