A Felicidade Dura Pouco

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13:10 - Domingo

— Coulson, por favooor!

Daisy, Fitz e Simmons estavam no escritório de Coulson, de frente para ele, sendo separados pela mesa, enquanto tentavam, sem muita sorte, o convencer a deixar eles saírem pelo menos por um tempo da base. Se fossem só eles, tudo bem, mas eles queriam levar Melinda e Coulson temia o perigo que era para eles e, principalmente, para o bebê.

— Não Daisy, é muito perigoso, você sabe muito bem que vocês não são civis normais, nós somos agentes de uma organização secreta, é muito perigoso, principalmente por que May é um bebê.

— Por isso mesmo que queremos leva ela, senhor — disse Simmons. — Ela é um bebê e ficar presa dentro da base é ruim para ela, May precisa de ar fresco, precisa sair daqui um pouco, nós queremos fazer isso por que vai fazer bem pra ela.

Coulson olhou para eles por um momento. As duas mulheres imploravam com o olhar.

Fitz se mexeu ao lado de Simmons e Coulson percebeu que o garoto não havia dito nada desde que chegou.

— Fitz, o que você tem a dizer sobre isso? — ele perguntou.

Fitz olhou nervosamente para ele e as duas mulher que o encaravam.

— Uh… eu só estou indo porque a Simmons prometeu me comprar um sorvete, é só isso — ele se defendeu rapidamente.

Coulson franziu o cenho.

— Sério, eu estou com muita vontade de comer um sorvete  — Fitz explicou.

Coulson suspirou. Ele olhou para Melinda que estava no carrinho ao lado dele, brincando com o panda e a chupeta preferida dela, a maldita chupeta cor de rosa que Daisy havia comprado.

Ele pensou por um momento, talvez seria mesmo bom que Melinda saísse um pouco da base.

— Tudo bem, vocês podem levá-la — ele disse. Daisy e Simmons praticamente pularam de alegria enquanto Fitz ficou parado com os braços cruzados. — Mas, com uma condição. Vocês devem voltar antes das cinco horas, entendido?

— Sério? Coulson a gente não é criança! — Daisy reclamou, jogando os braços para cima.

— Entendido? — ele perguntou novamente em tom calmo, porém, com ligeira autoritariedade.

Daisy bufou e cruzou os braços.

— Entendido, diretor — ela murmurou.

Simmons foi até o carrinho, retirou o cinto que estava segurando Melinda e a pegou no colo. Ela voltou e a entregou para Daisy.

— Bem, saímos em uma hora — disse Daisy, indo em direção a porta.

— Uma hora? — perguntou Fitz. — Por que vocês precisam de uma hora?

Daisy e Simmons rolaram os olhos.

— Nós ainda temos que nos arrumar, é claro — disse Daisy.

— Vamos Daisy, ele nunca vai entender — Simmons empurrou Daisy para fora da sala.

Fitz olhou para Coulson com uma sobrancelha levantada.

— Mulheres — Coulson encolheu os ombros.

Fitz bufou e saiu do escritório.

14:47 - Domingo

Daisy, Simmons e Melinda apareceram.

— Vocês disseram uma hora! Eu estou a um tempão esperando vocês chegarem! — Fitz gritou, vendo as mulheres se aproximarem do carro. Todas muito bem arrumadas.

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