XI

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No transporte,14h45min pm.

Aquela viagem parecia mais uma desculpa esfarrapada para os inspetores do instituto descansarem de seu estresse e trabalho excessivo, uma decisão tão apurada surgiu de imediato em um dia qualquer sem nenhuma advertência, seu sexto sentido não afirmava um ponto positivo ao percurso que estavam fazendo, e ele não admitia deixar-se levar a tudo que lhe proporcionava – Pensava Yoongi.

Eles finalmente chegam ao local e surpreendem-se com a beleza que a floresta tinha, a esquerda as árvores menores davam contraste com as maiores que possuíam a cor aspargo e ao misturarem-se com o verde escuro pareciam obras pintadas a óleo, ao fundo podia se ver barracas de algumas pessoas que já se alojavam no lugar que provavelmente iriam ajuda-los, afinal, o pálido conhecia aquele lugar com a palma da sua mão.

Tudo que ele queria era não rever aquele lugar, infelizmente ele não poderia parar no tempo e reverter aquela situação de perigo e sangue frio que obteve naquela época. Seu coração vazio e gélido está mais escuro que a negra noite, a madrugada levanta-se, pois os acontecimentos, as marcas, os gritos o atormentam até mesmo em sonhos.
Ele olha ao redor algumas pessoas que já conhecia, acena com um sorriso tímido, observa mais procurando a pessoa que o tanto esperava, mas sabendo que ele não apareceria em forma carnal o mesmo rezava para que ele voltasse de uma forma ou outra, desde sua morte o sentimento que ele tinha havia permanecido.

Autor(a): Yoongi ainda estava vivo pela orbita terrestre por algum motivo, sempre a motivos.

Parado ao lado de fora ainda esperando o resto dos alunos saírem do grande automóvel o mesmo olha em relance a Namjoon que parecia querer retirar respostas do olhar do pálido, o garoto tenta parecer sóbrio/forte sobre o lugar e agir como os outros.

Os alunos se juntam e começam a fazer uma longa caminhada pela imensa floresta, não demorou muito todos estavam alojados em um templo onde o Kim havia mandado construir na redondeza com o intuito de aprendizagem, cultura e lazer, pode concluir-se que o mesmo gosta de investir em grande projetos para ganhar mais fortuna.
Enquanto estava presente na mesa onde todos serviam-se o garoto pode ouvir em meio das conversas desconexas que talvez dependendo do que irá acontecer lá fora os alunos poderão dormir algumas noite no templo, estava bom demais para ser verdade.

Astuto, o garoto sai daquele falatório de fininho pelos fundos, passa pela porta e pega uma lanterna a queronese com aparência bem antiga iluminando o corredor escuro e longo que iria percorrer, ao chegar em seu devido quarto(que por sinal era individual), pega um dos papéis que ainda sobrava e começa a fazer origamis(Origami é a arte japonesa de dobrar papel para criar uma arte decorativa.)
Em um piscar de segundos o de cabelos tingidos termina sua obra de arte, mas suas lembranças voltam á tona deixando-o frustrado, ele joga o papel pela janela e começa a puxar seu cabelo fino numa tentativa de se acalmar, cai sobre o colchão que estava no chão e como um estúpido observa o teto branco.

– Acho que isso pertence a você. Uma voz sedutora ecoa pelo seu quarto.

Assustado tenta rastrear da onde veio aquela voz e de quem era, até sentir alguém tocar sua pele sobre o kimono que vestia por conta da temperatura daquela noite, por impulso o mesmo olha para trás e os seus olhares se cruzam, o órgão cardíaco da garota para por um momento de bobear seu sangue e volta á sua função, o olhar do mesmo não havia nenhum sentimento de tão penetrante que era – Sam logo arrepende-se de afrontar o pálido cara a cara.

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⏰ Última atualização: Jul 28, 2018 ⏰

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