Era uma tarde de sábado calma na casa Min.
Danbi brincava com o menino que já se encontrava com 8 meses de idade. O menino continha um sorriso fofo e brincava com a pelúcia.
- Tata! - O Min disse abraçando a pelúcia com as mãozinhas.
- Oque? - A mulher não acreditava que seu bebê havia finalmente dito a primeira palavra. Bom, o nome da pelúcia, mas tal fato era irrelevante - Diz denovo, Gigi?
- Tata! Tata! - Sua risadinha gostosa enchia a mulher de felicidade.
- Tenho que ligar pro seu Appa! - A mesma correra até o celular para avisar ao seu marido a maravilha que presenciou.
Desde que começou a dizer coisas desconexas, o pequeno Yoongi sempre conversava com a pelúcia. Era uma coisa estranha e fofa. Ele gesticulava e parecia ter conversas profundas com a pelúcia, mas Danbi acreditava ser apenas uma brincadeira de bebê, afinal, era pequeno demais.
- Tata! - O Min fez bico. Ninguém compreendia oque ele falava, apenas o próprio Tata.
Danbi não trabalhava, era dona de casa, mas seu real sonho sempre foi abrir um restaurante. Infelizmente, não pôde realizá-lo. Ela engravidou poucos meses após o casamento e KangDae teve que começar a trabalhar em uma empresa de produção para sustentar a família.
Eles foram muito precipitados na hora do casamento. Danbi tinha apenas 16 quando conheceu o marido que tinha 18 na época. Os dois se casaram assim que a garota completou 19, sendo ainda menor de idade. Foi difícil para os dois, mas conseguiram comprar uma casa simples e coisas para o filho que estava por vir.
Agora, a mulher estava com seus 20 anos e o homem com 22. Ainda eram novos, mas sua cabeça um pouco amadurecida para saberem que têm responsabilidades..
- Shooky! Shooky! - Taehyung dizia juntamente de palavras desconexas e batia as mãozinhas.
O menino não largava sua pelúcia desde que a recebeu e sua mãe não questionava.
- Você fala muito, Taetae - Haneul dizia rindo. Era verdade, Taehyung aprendeu as primeiras palavras com apenas 6 meses e vivia conversando bobagens. Nenhum dos que o rodiava compreendia se quer uma palavra que não fosse "Shooky".
Com o nascimento do menino Kim, a mulher fora destinada a trabalho dobrado. Teria que dar o melhor de si para dar uma boa vida para Taehyung.
Ela não era de família rica, não trabalhava em nada grande. Era apenas uma confeiteira simples que engravidou em um momento inadequado. Mas seu filho era tudo oque lhe importava e daria tudo do bom e do melhor, mesmo quê, para isso, precisasse trabalhar muito mais.Ela tinha a própria casa. Um apartamento na verdade. Pequeno e confortável. Sua confeitaria era no centro, não muito conhecida por ser nova.
Haneul estava no auge de seus 23 anos e se sentia feliz em ter seu pequeno tesouro. Conseguiu tudo batalhando e sem ajuda.
Quando engravidou, a mulher chorou muito. Não por saber que cuidaria da criança sozinha, mas pela felicidade de conceber essa benção. Havia sido diagnosticada por estéril e não podia crer que teria sua tão sonhada criança..
- Tata! Eu vou pra escola! - Yoongi disse contente. Agora o menino tinha seus 6 aninhos.
Os pais Min não perguntavam ao menino o porquê de tanto conversar com a simples pelúcia, mas deduziram que era uma espécie de "amigo imaginário".
- Você demorou, Shooky - A "pelúcia Tata" respondeu - Não sabia onde você estava..
- Desculpe Tata. Mamãe me levou para conhecer a escola.
- Minha mamãe disse que vou amanhã - Respondeu.
- Como é sua mamãe, Tata? - O pequeno Min segurava a mão de sua pelúcia.
- Ela é muito legal. Sempre me dá doces. Ela é muito divertida também, Shooky
Do outro lado do paralelo, Taehyung estava sentado em sua cama e dizia essas coisas para a "pelúcia Shooky".
- Porque você me chama de Shooky desde bebê, Tata? - Yoon Perguntou do outro lado.
- Porque você me chama de Tata desde bebê, Shooky? - Revidou.
- Esse não é seu nome, Tata? - O Min estava confuso. Sempre o chamou assim.
- Não, não. Meu nome é Taehyung
- Meu nome é Yoongi
- Vou te chamar de Yoonnie
- Vou te chamar de Taetae
Os dois riram.
Não fazia muito sentido nada.
Eram duas crianças puras e inocentes que por coincidência do destino, foram presenteadas com um poder maravilhoso de conseguirem se comunicar através de suas pelúcias.
Yoongi era residente de um paralelo. Um universo comum e legal. Chamamos de Terra².
Taehyung era residente de um paralelo. Também comum e legal. Chamamos de Terra.
Era como se vivessem no mesmo mundo, porém um não existiam no mundo do outro. Sua única forma de contato eram as pelúcias e apenas isso.Era mágico. Inexplicável.
Esses meninos não eram os únicos com esse poder.
Na realidade, diversas crianças se comunicam com os da outra terra e não sabem ou não lembram. Os adultos nomearam de "amigos imaginários".
A diferença das crianças normais para esses dois é simples: existe uma ligação bem mais profunda e desconhecida por trás de tudo.- Taetae ? - Yoongi chamou após um tempo.
- Hum..? - O outro resmungou em resposta.
- Você tá' com soninho?
- Tô'..
- Eu também.. me abraça, Taetae? - O menor estava carente de atenção.
No momento seguinte, Taehyung apertou firme a pelúcia de biscoito em seus braços e Yoongi apertou a pelúcia de coração. Os dois sentindo a presença forte um do outro. Com muito carinho.
- Gigi? - A porta do quarto do Min fora aberta por Danbi. A mulher apenas sorriu vendo seu menino encolhido na cama com a pelúcia e depositou um selar em sua testa - Durma bem, bebê - Disse por fim ao sair.
A mãe de Taehyung não entrou no quarto para lhe dar um beijo de boa noite. Era a primeira vez que isso acontecia. Mas havia uma explicado simples: correria.
Nos últimos dias, a mulher não tinha tempo para nada. Infelizmente, seu emprego não lhe dava dinheiro suficiente para viver e bancar a escola do filho, estava correndo para conseguir um segundo trabalho.- Desculpe - Ela sussurrou sozinha enquanto entrava no ônibus de volta para casa. Queria ter deitado com seu filho e lhe contado uma história de dormir.
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Eu gosto tanto dessa fic, vocês não tem ideia.
Resolvi postar logo o primeiro capitulo já que estava ansiosa. Espero que gostem sz
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Plush - Taegi
FanfictionUma ligação entre dois mundo. Ligação esta feita por duas crianças. Ligação bem mais forte do quê muitos julgam ser apenas imaginação.