Capítulo 2 - Fuga

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QUERIDOS LEITORES, NÃO SE ESQUEÇAM DE VOTAR E COMENTAR, ALÉM DE ME AJUDAR ISSO ME INCENTIVA A CONTINUAR ESCREVENDO PRA VOCÊS <3

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O carro voava pelas avenidas de Longuine, com a cabeça encostada no vidro frio encarava a cidade a qual tanto me doei passar veloz. O meu estômago estava embrulhado, não sei se dado a forma como loiro pisava fundo na embreagem, ou a ansiedade matuta de rever o dono dos meus sonhos quentes.

O misto de preocupação com a tal "mudança repentina" e até mesmo a saudade pela fragrância que emanava dele.

Acaricio minha barriga por cima do vestido vinho. Quis estar no mínimo apresentável para rever o homem a qual abalou todas as estruturas físicas e mentais. Quem aguenta ser rocha firme por muito tempo com topázio penetrando no profundo mais intenso de toda sua alma?

– Merda.

– Que foi?

– Lay, você vai ter que prometer não gritar!

– Por quê?

– Estamos sendo seguidos.

– O que? – Grito as palavras, já procurando o motivo da perseguição e noto realmente um par de faróis que seguem repetidamente cada manobra do loiro.

– Pegue meu telefone, disque o número de Diego, e envie nossa localização. Pega o telefone Layla, faça o que eu te falei. – Perdi as contas de quantas vezes ele repetiu a frase, sua voz saia como a de alguém que acabou de ingerir quantidade excessiva de gás hélio.

Estou estática. Sem reação alguma a não ser o nervosismo, processar ordens em meio à calmaria recém-terminada foi trabalhoso.

– Apenas faça o que eu diga tudo bem? Depois nós conversamos.

– Tem senha... qual a senha? – Pergunto com as mãos trêmulas, o nervosismo de Rafael está pairando pelo ar e encontrou a mim. A forma como faz manobras perigosas, nos enfiando em vãos de carros impossíveis, recebendo buzinadas e provavelmente causando pequenos arranhões na lataria, é tortuosa. Mantém os olhos nos retrovisores e o queixo treme. Conheço tempo suficiente pra entender os sinais de seu corpo.

– Doce.

– A senha Rafael? – Insisto.

– A senha é doce...

Encaro o semblante frio do menino a qual acaba de revelar sua senha com tamanha naturalidade. Como ele pode jogar em mim esse turbilhão de emoções e manter a empatia em seu rosto? Das pontas dos dedos do pé, até o ultimo cabelo do meu corpo o frio se instala. São tantos motivos para sentir.

Ansiedade para encontrar Thor Telles.

Estamos sendo perseguidos, por algo aparentemente ruim, muito ruim.

Rafael Austin optava por lembrar-se de mim até com a simples senha do celular. Um gesto pequeno e grande demais para compor lágrimas salgadas batendo fundo nos meus olhos.

Refém do seu amor - QUEBRADOS 2Onde histórias criam vida. Descubra agora