O limite já foi se foi. Agora ela vai submergir ao impremeditável...
A pobre e indefesa Layla Gianini morreu, dando lugar a advogada fria e implacável. Congelar seu coração para vencer seus demônios foi à única escolha cabível num mundo onde os medo...
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Maldito seja você, noticiário imundo. Só pode ser inventado, não tem cabimento, é errado, é imoral! Ver o homem que amo segurando a mão da mulher que compete sério com Mariah, sobre o ódio crescente por mim. E o pior de tudo, sua cunhada, ou como o jornal fala, ex cunhada.
"Ex-mulher de Roberto Telles, é encontrada em boate de mãos dadas com o irmão mais velho, o que pode ser interessante, é que caso o novo relacionamento íngreme, Julia não precisará trocar o sobrenome." – A piada nauseante não surtiu efeito nenhum sobre meus lábios.
Derrubo uma porção de gotas salgadas na camiseta do loiro.
– Você sabia disso?
– Essa história cabe somente a Thor te explicar...
– O perdi Rafael.
Seus lábios se apertam um contra o outro, tentando deixar presas as palavras. Afasta-se de mim sem sutileza, andando porta a fora as mãos apertam a cabeça como se qualquer coisa estivesse pronta a explodir e doesse pra caramba.
– Pode deixar aqui as sacolas, já voltamos para busca-las. – Explico a vendedora ruiva, ela assente enxergando meus olhos molhados, o menino revoltado do outro lado do vidro.
– Vai lá... – Toca minha mão compreensiva, e o meu desafeto por ela até então inexistente surge com a simples troca de afeto.
Saio pelas vidraças enfeitadas com adesivos de ursinhos coloridos. A loja me fez sorrir ao entrar, e praticamente chorar ao sair.
Varro o lugar a procura do anjo, o encontro sentado no capô do seu carro, fumando um cigarro com cheiro de menta. Em passadas lerdas, pensando mentalmente em sua ação, no jornal de fofocas, na perseguição, no meu tratamento, em voltar ao trabalho, tanta coisa ronda minha mente de uma vez só, que naquele instante só quero um pico de paz.
E nessa tormenta ambulante, não encontro nem se quer um raio de luz.
– O que houve Rafa?
– Não posso ser um cretino com você, não mais. Só que é difícil doce...
– Do que está falando?
– Quando você sumiu, sem avisar Thor pirou, foi até a polícia, invadiu a casa de Luiza e por último brigamos. – Gesticula com as mãos, esperando que isso me aplicasse uma calma invisível.
– O que? Você bateu nele Rafael?
– Lógico que não, ele estava fora de si doce, invadiu a casa te procurando, mas eu não sabia onde você estava, seu telefone estava desligado.
– Eu me desliguei...
– Pois é, mas o homem não sabia, foi um saco tentar controlar o cara. Nós meio que acabamos indo beber juntos.