Melissa Lisboa é estudante de jornalismo. Uma menina de boa família, criada com muita atenção e carinho dos seus pais, uma boa filha, aplicada, estudiosa , meiga e amorosa. Aos dezenove anos, é uma das alunas mais nova da sua turma na universidad...
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Laura Constantino.
— Acorda, Pâmela! — rosno e jogo o travesseiro em cima dela após a terceira tentativa de chamá-la para irmos para a universidade. Pam passou a noite inteirinha em uma festa da fraternidade e chegou com o dia quase amanhecendo. — Temos prova no primeiro horário — aviso. Ela resmunga alguma coisa e se força a sair da sua cama de solteiro que fica próxima a pequena janela de vidro com molduras esverdeadas. — Vou fazer um café para nós duas, você tem meia hora para ficar pronta — informo, saindo do quarto de Pâmela e entro na minúscula cozinha acoplada a minúscula sala de visitas, onde só tem um sofá verde-musgo de três lugares, de frente para uma pequena raque de madeira clara e uma TV de LCD de 29 polegadas. Um tapete retangular vermelho fica bem no centro da sala. Ligo a cafeteira e verifico as horas mais uma vez.
— Pâmela, vinte e cinco minutos! — grito da cozinha.
— Ah, que droga! Já estou indo! — Ela resmunga lá do quarto com um tom elevado de voz. Mais seis minutos e a baixinha sai com uma minissaia jeans azul, desbotada e desfiada nas pontas, um par de meias arrastão pretas, um top da mesma cor da meia e uma blusa branca folgada por cima, caindo de um lado do ombro e claro, não podia faltar um All star preto nos pés. Os seus cabelos em tons de roxo e rosa choque são curtos e fazem um contraste com o look descolado e a maquiagem pesada demais para o horário, realçando seus olhos negros. Sirvo duas xícaras de café fumegante e passo uma para ela.
— Pronta para mais um martírio? —indaga depois do segundo gole de café.
— Eu sei que estou pronta, já você... não tenho tanta certeza assim — ralho com deboche, porém, ela sorrir. A danada não tem uma nota vermelha no seu currículo. Detalhe, ela não pega nos livros e a sua vida é uma farra atrás da outra.
—Tiro de letra. Você sabe, comunicação é moleza! — diz toda cheia de si. Termino o meu café e lavo a xícara depositando-a no escorredor de aço inox que está sobre a pia. Saio da cozinha e volto ao meu quarto. Escovo os dentes e pego meus livros e minha bolsa sobre a minha cama, apoiando-a em meu ombro.
— Então, vamos, estamos em cima do horário! — digo assim que volto a sala. Ela concorda, largando a xícara em cima da mesa e corre para pegar os seus materiais e saímos para o campus. No caminho encontramos Isadora, Megan e Kathy, nossas amigas do curso de jornalismo.
— Vocês viram aquele garoto da festa de ontem? — Megan comenta animada.
— Gente, eu não pensaria duas vezes em tirar a minha calcinha para ele.
— Kathy! — Pâmela a repreende com humor.
— O quê? Vai me dizer que você não faria o mesmo!? — Elas riem enquanto eu me sinto totalmente perdida no assunto.
— E você, Laura? Teve um bom orgasmo com os seus livros ontem à noite? — Kathy pergunta debochadamente e as meninas riem, fazendo-me revirar os olhos.