part. IIGuetos, traficantes de palavras e atitudes. Que quebram o sistema alvo, com a realidade contraditória nas disputas de hip-hop.
Que durante vários 'Brasis' só viu o verbo "to be" e motivos pra chorar.
Eu criei olhares, visões e presságios de que esse dois oráculos de mundos pessoais. Permearam tudo que minha cultura escura de lábios grossos e mãos calejadas que relutam desaconrrentar estereótipados olhos medrosos, que temem pelo jovem negro que não te segue
por querer roubar, só está na mesma viela procurando alguma forma de confortar o coração da mãe, em querer sonhar sem faze-la chorar pesadelos.
(depende da vida que se sobrevive)
Gritar um jazz e funk de ricas raízes negras que provoque uma existência cortante a essa sociedade arguta de princípios cabrais.Tornar referencia a visão particular de zumbi como moderador de novos líderes. Que potencialize as cordas vocais da nação imunda de sorrisos infantis que revoluciona sua forma de ser ouvida.
Sangrando com alegria.
Medo por mim e por meus pronomes e semelhantes
Já dizia uma parede que vi pinxada:
"Na favela morro é verbo"
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ARGOLA TAMBOR (Obra Completa™)
PoesíaSubmundo das palavras, a escória da luxúria em querer ser belo diante do velho mundo. Achamos quem nos leia, encontramos as palavras que o conhecimento deixou a migalhas, e nelas abrigamos as constelaçãos de sonhos machucados que sobreviveram a vida...