Carla foi adotada com 4 anos de idade, mas hoje em dia com 18 anos de idade, já ver o mundo com outros olhos, sabendo diferenciar pessoas boas de ruins, acredita na igualdade dos sexos e sempre se defende com unhas e dentes.
Luis é aquele garoto pop...
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Luís
Saio de casa correndo, estava atrasado para o rolê, boto meus óculos escuros e subo em minha moto. No caminho vejo muitas meninas com olhares desejosos a mim, não dou muita atenção a isso, porque mulher também vai ter pra onde vou, não vou precisar me esforçar pra me dar bem hoje.
Em pouco tempo chego no condomínio do Lucas, lá ia ter muita gata lá, afinal nós somos bonitos e temos dinheiro, do jeito que as meninas gostam, que todas gostam...
O porteiro abre a porta pra mim, já nos conhecemos, quase todos os dias venho aqui. Entro já ouvindo os funk logo na entrada, o condomínio era muito chique, só tinha rico aqui, menina bonita era o que não faltava, já peguei várias, quase todas daqui, espero ter carne nova, como tinha na festa da Marcela.
Chego no ambiente que tem piscina e a primeira coisa que vejo são varias meninas dançando funk até o chão, riu comigo mesmo, sempre assim, querendo chamar a atenção para ter um garoto na cola.
Procuro o Lucas e o vejo com o Chris, Jack e umas gatinhas, algumas já conhecia, mas tinha três que nunca nem tinha visto, agora já sei a minha presa de hoje.
- Lucas - Chamo sua atenção.
- Luís, finalmente chegou rapaz, achei que você nem vinha mais - Fala brincando.
- Nunca que eu ia perder - Dei um sorriso malicioso para as meninas que me devoravam com o olhar.
- Pô gato, me nota, eu quero ser notada - Fala o Chris brincando, fazendo voz fina.
- Ô nenê, desculpa, vem cá - Tento o abraçar.
- Não, to de mal - Diz se virando para o outro lado.
Depois de segundos todos começamos a rir, Chris é assim, o brincalhão do trio. Jack nos olhava como se fossemos idiotas, a gente é e ele também, só que é chato de mais para admitir, é o serio e politicamente correto da turma, um pé no saco.
- Ei gatinho, você sabe onde é o banheiro? - Perguntou uma morena.
- A gata, conheço esse lugar como a palma da minha mão - Dou um sorriso malicioso.
Sigo ela para dentro da casa, mal entramos e ela já queria me beijar, como não sou gay retribui, ela era bem desesperada e parecia querer me comer vivo, não demorei muito tempo e dei um fim ao beijo, deixando ela sem graça.
Mostrei o caminho do banheiro e ela seguiu até a porta, mal esperei ela entrar e já voltei para o lado de fora.
