Carla foi adotada com 4 anos de idade, mas hoje em dia com 18 anos de idade, já ver o mundo com outros olhos, sabendo diferenciar pessoas boas de ruins, acredita na igualdade dos sexos e sempre se defende com unhas e dentes.
Luis é aquele garoto pop...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Luís
- O que você está fazendo aqui? - Pergunta Carla ao bater na sua porta.
- Nós temos que bolar um plano, ou você acha que podemos nós comunicar telepaticamente apenas pelos olhos nos corredores? - Pergunto revirando os olhos.
- A mas não era eu apenas falar com Marcela? - Pergunta mencionando o que parecia óbvio para ela- Afinal, como você descobriu onde eu moro? - Pergunta irritada.
- Tenho contatos gatinha - Dou enfase ao "gatinha" e ela revira os olhos.
- Car-la - Fala pausadamente e gargalho.
- Então gatinha, o que você vai falar a Marcela? - Pergunto me jogando no sofá da sala.
- Não sei, ela me conhece melhor que ninguém e não quero que descubra que estou ajudando um idiota que é amigo de um imbecil - Diz sorrindo pra mim.
- Se eu soubesse que era assim, eu mesmo ia falar com ela, você é uma péssima mentirosa - Digo.
- Eu? O que você sabe sobre mim ou sobre a Marcela? - Pergunta irritada.
- Eu sei que você é uma metida mimada e sobre a Marcela bem, já pegou o colégio inteiro, sendo a mais rodada de lá - Digo com desdém.
- E ela ter quem quiser aos pés dela e saber aproveitar isso quer dizer algo sobre como ela é? - Pergunta vermelha de raiva.
- Sim, que ela pega todo mundo do colégio, todo mundo já provou a fruta dela, inclusive eu - Digo sorrindo com orgulho.
Olho para Carla que do nada começa a gargalhar, franzi o cenho com esse ataque de risos surpresa, o que tinha sido tão engraçado?
- Agora foi que eu vi - Diz parando de rir aos poucos - vocês tem mais em comum do que eu pensava - Completa me olhando com divertimento.
- Como assim em comum? - Pergunto confuso.
- Você diz que ela pega todo mundo do colégio e todo mundo já provou o fruto dela, mas adivinha? Com você é a mesma coisa! - Afirma e arregalo os olhos.
- Mas eu sou homem - Digo o óbvio e ela me olha seriamente.
- Não, você não é homem, homens trabalham para se sustentar, homens sabem respeitar todo mundo, homens são responsáveis, homens são independentes, você é apenas um moleque riquinho que é sustentado pelos pais - Fala ainda com o rosto sério e travo a mandíbula.
