Morning

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Shawn Mendes POV 

Não posso negar estar um pouco ansioso para ir a casa de Cam. Decidi fazer algo diferente, então depois da rotina básica de manhã, saí para o mercado e comprei muita coisa. Coloquei tudo no carro e parti para casa de Cameron. 

8:56 eu já estava estacionando em seu quintal, mas o único problema era o carro de Travor ainda estar ali. Respirei fundo e sai. 

Fui até a entrada de sua casa e apertei a campainha. Talvez o destino quisesse brincar comigo, mas quem abriu foi justamente o cara quem eu queria evitar mais do que tudo. 

- Ah... Perdão, Cam es... - 

- Sim. - O homem saiu esbarrando em meus ombros com sangue nos olhos e foi direto ao seu carro. 

Fiquei um pouco sem entender, será que ele sabia quem eu era? 

- Ei, relaxa. -

Olhei para Cameron e meu coração acelerou muito, era como se estivesse no ensino médio e fosse ter meu primeiro encontro. 

- O que houve? - Perguntei meio tímido.

- Ele não aceitou muito bem. Eu disse que não queria mais nada. - 

- Se arrepende? - 

- E por que eu estaria? -

- Não sei... Vem, me ajuda seu bundão. - 

- Ajudar com o que? -

Fomos até o carro e pegamos todas as sacolas, que na verdade eram muitas Tinha comprado coisa pro dia todo. 

- Você é um doido, Medes. - 

- Por você? É, sou. - 

- Bobão. - 

- Tudo bem, eu comprei muita coisa mesmo. - 

- Quer ir lá comprar o estabelecimento? Eu te ajudo e ai a gente divide, o que acha? - 

- Uma ótima ideia, Dr. Dallas. -

- Então tudo ótimo. - 

Cam colocou uma música super dançante. Tirar uma folga e passar esse dia com ele iria ser o máximo, no entanto, de noite iriamos para o hospital para o turno. 

- O que vamos  fazer primeiro? - 

- O Brownie!  Você não tem noção da minha vontade de comer isso. - 

- Tá certo, e como começa? -

- Tenho a massa, pega os ovos e a manteiga. - 

Trabalhamos como masterchefs juntos e estava sendo super legal. Nossa ligação era única e eu realmente não encontraria aquilo em outra pessoa. 

- Ei! - exclamei quando Cam sujou meu nariz com a massa. - Você vai ver. - 

Comecei a correr atrás dele pela casa, mas o loiro se escondeu em algum lugar. Eu estava atento e procurando, mas fui surpreendido com outro dedo na minha bochecha. 

- Cam! - Peguei ele pelos braços e trouxe para perto. - Agora eu quero um pedido de desculpas. -

- Eu não. - Ele estava tão próximo que podia sentir seu hálito de hortelã. 

- Não? Tudo bem. - 

Coloquei ele no chão e comecei a fazer cócegas em sua bariga, seu ponto fraco. 

- Não! Socorro! -

Continuei a fazer. O garoto se contraria e soltava aquele riso gostoso e pedia por clemência. 

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