Paris (1)

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Cameron Dallas POV

Insano. Essa era a palavra certa.

Eu estava com meu noivo na fila da Torre Eiffel, dá para acreditar?
  O vôo tinha sido maravilhoso, conversamos o caminho todo e dormimos de mãos dadas. A única coisa que fiz foi passar em casa e pegar meu passaporte e RG, fora isso, tinha trocado a roupa e no momento estava em solo Francês.

Shawn estava absurdamente lindo e me dava toda a atenção e amor do mundo.       Não dava para pedir nada melhor. Ele estava usando só um lado das muletas porque já conseguia me locomover bem. Sua recuperação tinha sido surreal.

  Seria o amor ?

— Você está feliz? —

— Feliz? Shawn, eu sou o cara mais feliz do universo.  Fiquei com tanto medo de você não aceitar... Acho que teria injetado morfina no meu coração. —

— Eu não seria burro o suficiente.  Eu vou casar... Eu vou casar com o cara mais lindo desse planeta. — Shawn apertou minhas bochechas e me deu um beijo muito fofo.

— Obrigado, de verdade. Eu nunca encontrei uma pessoa com quem tivesse essa sintonia tão perfeita. —

— E eu digo o mesmo. Sinto que sou feito para você e você para mim. Além do mais, minha mãe ficou super feliz e está organizando o casamento. —

— Sua mãe? Eu iria pedir à minha. —

— Você me trouxe para Paris, eu pago a festa. —

— Não, bobo. — Dei uma gargalhada. — Vamos dividir. —

— Não mesmo, eu pago e acabou. Você me fez o cara mais feliz do mundo e me sinto na necessidade de fazer algo por nós, vai ser lindo. -

Havia chegado nossa vez e entramos no elevador com mais cinco pessoa para subir.  Estava ficando bem alto e eu só percebi o meu "medo" de altura quando estava lá em cima.

— Isso é... —

— Lindo. — Completei. — Muito lindo. —

Dava para ver toda a cidade dali, e sendo de noite, a imagem que as luzes projetavam era algo apaixonante de se ver.

— Shawn, eu amo você. Eu amo você! —

— E eu te amo, Dallas. Pode crer. —

Entrelacei meus dedos aos seus e fomos mais para a ponta. Passamos um bom tempo conversando sobre futuras viagens que queremos fazer. Talvez Holanda, Espanha, Grécia... A Europa era linda.

— Amor... — Essa foi a primeira vez que o escutei me chamar assim. — Vem aqui. —

Shawn me abraçou, eu estava de frente para o seu corpo e me senti bem quentinho. Paramos um tempo para olhar a cidade e ficamos em silêncio. Puta merda. Isso era real.

— Eu acho que tenho medo de altura. —

— Então tenta esquecer isso, foca em outra coisa... —

— Como por exemplo? — Perguntei.

— Quem sabe isso... —

Senti a mão de Shawn entrar dentro da minha calça e agarrar meu pau com força.

— Mendes... —

— Esqueceu? —

— Acho que preciso de mais... É possível? —

— Tudo que quiser. —

Eu já estava duro como uma pedra. Shawn tirou a mão e lubrificou sua palma com a saliva, disfarçadamente ele colocou de volta e começou a massagear minha glânde que ajudava com sua lubrificação natural. Segurei as barras e abafei os gemidos mordendo a língua. Estava tão sutil que nem dava para perceber, a não ser que eu mostrasse.

— Ainda quer mais? Eu posso te dar. —

Mendes foi me levando bem devagar para um lado mais escuro e vazio da Torre, enquanto as pessoas estavam encantadas com tudo, eu só pensava no pau maravilhoso do meu noivo enfiado na minha bunda.

—  Você tem certeza? — Perguntei.

— Total, nem que seja só para sentir você... Você sabe que eu sempre ando com meu sachê de lubrificante. Preparação é tudo, ainda mais se for pra comer essa bundinha gostosa. —

Shawn abaixou minha calça e em questão de segundos (não me pergunte como), senti seu pau todo entrar dentro de mim. Sua mão livre tampou minha boca com força por eu deixa escapar um gemido.
Ele voltou a me abraçar e enfiar mais ainda. Aquilo estava fodidamente gostoso. Aparentemente nós pareciamos só um casal normal, abraçados e olhando a cidade, mas nem imaginam que aquele membro majestoso me arrombava naquele mesmo instante.

— Você gosta? — Ele estava tão safado, não diria que acabou de se recuperar de uma cirurgia.

— Mais do que tudo... —

Eu amava ser o passivo. Minha vocação.

Vamos aqui. —

Outra voz se direcionava até nós, Shawn me abraçou com força e entrelaçou seus braços em minha cintura para esconder. Um casal de idosos, admirados com tudo parou ao nosso lado, eles estavam de braços cruzados e bem felizes.

— Olá rapazes, essa cidade é extremamente linda, não é mesmo? —

— S-sim, é a primeira vez que venho. —

— Oh, aproveitem muito, fui pedida em casamento aqui quando tinha mais ou menos a idade de vocês, desejo muita felicidade. —

— Tudo em... Oh... — Não consegui segurar, Shawn virou um pouco o corpo para falarmos com eles e acabou mentendo bem fundo. — Tudo em dobro. —

— Quantos anos casados? — Mendes perguntou com o tom de voz mais tranquilo do mundo. —

— Vinte e dois anos, meu rapaz.  — O senhor respondeu. — E eu ainda à amo como nunca. Eu desejo à vocês toda a felicidade, do fundo do meu coração. O amor é o melhor sentimento do mundo, sejam honestos um com o outro. Até mais. —

Ambos se despediram eu estava suando frio, como Shawn conseguiu ficar tão tranquilo?

— Você já transou em público antes?

— Não, mas estou amando. Fica assim de ladinho e quero você caladinho. —

Senti seu pau me arrombar com gosto. As estocadas ficaram rápidas e fortes, do jeito que eu amava. Meu coração batia rápido por medo de alguém ver, até que me entreguei sem nem me importar.

— Vou gozar nessa bundinha... É assim que você queria, é? —

— S-sim... Sou todo seu! —

Comecei a massagear minha glânde com rapidez e já sentia o orgasmo vindo. Shawn começou a meter bem fundo e pausadamentem e eu sentia aquele líquido quente jorrar dentro de mim, tal como eu chegava no meu clímax no mesmo instante sem poder gritar de prazer. Sua respiração pesada na minha nuca só me deixava mais arrepiado e satisfeito.

— Essa foi a melhor rapidinha. —

— Sem sombra de dúvidas. Você não tem dó de mim, não é? —

— Você que pediu para casar comigo. Vou comer você sempre que quiser. —

— Eu sou um cara de sorte.  —


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