Capítulo 3: Invocação da Dinah e a Pedra Demonial

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Gente, eu não me aguentando, não consigo esperar até quarta. Vai ter atualização fora do dia mesmo, é isso ai. Como estou muito ansiosa e escrevendo que nem louca, assim que eu acabar de escrever os dois próximos capítulos eu vou postando.

As att irão se normalizar depois do quinto capítulo porque eu quero participar de um concurso e preciso ter pelo menos cinco caps, beleza!? Quem gostou grita "Camren is real!".

Se sou trouxa? As vezes, tipo sempre que dá, ou seja, estou sendo neste exato momento. Enfim... Espero que gostem!

[...]

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[...]

18h 22min.

Pensei que não me daria o prazer de atendê-la novamente.

Inevitavelmente meu coração acelera ao ouvir seu tom de voz doce e firme. Meu Deus. Uma estranha necessidade bate em meu peito e sinto que preciso ser sincera comigo mesma pelo menos uma vez.

Posso vir amanhã também se quiser... porque... eu adoraria voltar.

...

Arregalo os olhos e abro a boca diversas vezes me sentindo envergonhada e desacreditada pelo o que eu disse; sem conseguir realmente dizer algo coerente em seguida. A jovem frentista arqueia a sobrancelha e me olha fixamente, mas desvio o olhar ao me sentir intimidada. Ouço sua risada baixa e sinto meu corpo relaxar um pouco.

"Essa sensação é tão estranha..."

— Volte. — Rapidamente levo meu olhar ao seu, incerta se consigo ou não encarar seus olhos castanhos por muito tempo. — É bom saber que você quer tanto quanto eu.

Ela estende a mão com a minha chave e vejo seus olhos castanhos escurecer, me fascinando de uma forma incomum; me atraindo e distanciando de uma forma assustadora. Olho entre ela e a chave algumas vezes. Ao pegar o objeto de suas mãos engulo em seco. Sinto a textura de um pequeno papel junto com a chave.

— Bom, preciso atender outros clientes. — Solta um longo suspiro e abre um sorriso cansado, o que me faz franzir a testa em curiosidade. — Até breve.

Ela simplesmente se vira e começa a caminhar para longe, me deixando ansiosa, inquieta. Eu preciso de mais tempo, preciso ouvir sua doce e rouca voz por mais tempo.

"Ah, isso não vai ficar assim! Como fazê-la voltar?"

Olho para minha mão fechada e franzo o nariz. Tento pensar em algo rápido antes que ela se afaste mais e acabo tendo uma ideia.

— Quiere resistir... incluso cuando el dolor no está aquí... — A jovem frentista para no mesmo instante em que cito seus versos. - Intente, intente, intente no herirse. — Termino de citar a primeira estrofe e vejo ela ainda de costas, inclinar a cabeça para o lado. A frentista olha para mim por cima dos ombros me analisando da cabeça aos pés e me sinto extremamente exposta, como se meus olhos fossem denunciar o quanto isto está sendo importante para mim, mas não posso recuar agora. Coragem! — Não sei se a... pronuncia está... correta... — Sussurro, mas pigarreio e aumento o tom de voz tentando passar um pouco da confiança que eu não tenho. — Mas gostaria de ouvir esses versos de sua verdadeira compositora.

Desvio os olhos de seu olhar intimidador e olho fixamente para o chão com medo do que posso encontrar nos olhos castanhos. Ouço seus passos em minha direção e começo a bater o pé no chão ansiosamente com sua aproximação. Sinto a sua presença a poucos passos, mas não consigo sair desta situação agoniante. Ela dá um passo à frente e eu recuo totalmente apavorada, mas não tem mais jeito. Sinto minhas costas bater contra o automóvel.

Minha Frentista de Cada DiaOnde histórias criam vida. Descubra agora